Se os chauvinismos e jingoísmos vários são caracterizados pelo reprovável hábito de elencar-se um costume nacional e considerá-lo como virtude exclusiva, há, por outro lado, a atitude também equivocada de “nacionalizar-se” os vícios comuns a todos os homens.
Os cem anos que separam a Independência do Brasil da Semana de Arte Moderna de 1922 podem servir de inspiração para refletirmos sobre o século ou mesmo os dois séculos que se encerrarão em 2022.
Há uma vasta e consagrada literatura sobre o fenômeno e a importância das cidades ao longo da História. A lista é longa e variada o suficiente para poder ser subdividida em um sem número de classificações e estilos. Impossível ou além do escopo tentar classificar todos eles, mas é justo que alguns nomes e títulos sejam lembrados.
Com Angela Alonso, Izabel Marson e Marco Aurélio Nogueira.
Em sua recuperação quase arqueológica dos símbolos e ideias que perpassam e em parte constituem a realidade brasileira, João Camilo de Oliveira Torres, em sua típica prudência, sinaliza certos elementos aparentemente paradoxais na formação do Brasil. Um exemplo dessa nossa singularidade, diz-nos o historiador, é a precedência temporal do Estado em relação ao povo, na gênese brasileira.
É notável e estimulante quando a música de Nazareth é compreendida nos seus próprios termos e não tomada como um exemplar exótico e distante do universo autorreflexivo da produção contemporânea europeia.
A primeira e, talvez, principal inventividade de Joaquim Pedro ao adaptar o livro, foi entender que o seu formato de rapsódia permitia-lhe desenvolver esquetes a partir de um tema central, com variações e abrindo a possibilidade narrativa de comentar de forma crítica o livro e a própria abordagem cinematográfica.
Os cantos dos escravizados sempre foram comuns a ouvidos europeus no Brasil, no entanto não parecia prudente atribuir àqueles cantos o caráter de arte lírica.
A Independência do Brasil e suas turbulências revelaram as abordagens e dilemas que marcariam boa parte de nossa História e de nossos problemas.