"Remendar fios rompidos ou refazer compromissos que não foram concluídos talvez só seja possível pela refundação. Arendt, porém, citando Maquiavel, lembra que não há nada mais difícil, nem mais duvidoso, nem mais perigoso do que 'iniciar uma nova ordem de coisas'." Um ensaio da Prof. Adriana Novaes sobre o poder e os sentimentos na política, na parceria do Estado da Arte com o projeto Bolsonarismo: Novo Fascismo Brasileiro, desenvolvido pelo Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP, o Labô.
O Estado da Arte, em parceria com o Projeto Bolsonarismo: o Novo Fascismo Brasileiro, do Labô/PUC-SP — coordenado pelos professores Luiz Felipe Pondé e Eduardo Wolf —, apresenta fragmentos da obra O Fascismo em Camisas Verdes: do Integralismo ao Neointegralismo, de Leandro Pereira Gonçalves e Odilon Caldeira Neto. Lançado pela FGV Editora, a obra é, como Octavio Guedes anuncia em seu prefácio, mais que um livro de história: é “um belo trabalho de investigação, um manual para se entender o Brasil de hoje”.
Um dos grandes estudiosos do fascismo e do populismo hoje, Federico Finchelstein é Professor de História da New School for Social Research, em Nova York. Em entrevista exclusiva, conduzida por Rodrigo Coppe, o Professor Finchelstein falou sobre sua obra, sobre os conceitos de fascismo e populismo, sobre democracia e ditadura, sobre nosso tempo. Uma parceria do Estado da Arte com o projeto Bolsonarismo: Novo Fascismo Brasileiro, desenvolvido pelo Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP, o Labô.
'Bolsonaro: o vírus como aliado' — um ensaio de Michel Gherman (NIEJ-UFRJ/University Ben Gurion) e Ronaldo de Almeida (LAR/Unicamp e Cebrap), produzido como resultado da conferência 'Reações religiosas à Covid-19 na América Latina', em junho de 2020, no contexto do projeto 'Bolsonarismo: Novo Fascismo Brasileiro', coordenado pelos professores Eduardo Wolf e Luiz Felipe Pondé e vinculado ao Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP, o Labô.
"a irracionalidade que atravessa certa militância, parafraseando André Glucksmann, acusa sem saber, julga sem ouvir, condena a seu bel-prazer, dilacerando tudo com sua arbitrariedade. O radicalismo embebido em espírito de submissão ao líder e conformidade total aos seus desejos trazem a reboque pretensões hegemônicas, movidas pela imagem mítica de uma unidade perdida ou a ser alcançada." Uma reflexão de Rodrigo Coppe, em publicação do Estado da Arte com o projeto Bolsonarismo: O Novo Fascismo Brasileiro, do Labô/PUC-SP.
Será o kitsch capaz de explicar algumas das características da chamada “estética do bolsonarismo”? Assista aos vídeos do Prof. Rodrigo Cássio de Oliveira, em produção da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da UFG, em parceira com o Estado da Arte e em integração com o projeto de pesquisa Bolsonarismo: o novo fascismo brasileiro, do Labô/PUC-SP.
A partir da obra de Renzo De Felice, Vinícius Müller argumenta que a perspectiva "que obriga que qualquer interpretação sobre o fenômeno histórico do fascismo seja limitada pela cronologia" não é apenas "evitável", como também "perde a sutileza de procurar tanto antes quanto depois o desenvolvimento e a sobrevivência de elementos da matriz fascista". "A questão não está na impossibilidade de eles existirem antes ou continuarem existindo depois, e, sim, na sabedoria de que não podemos permitir, nunca mais, que eles tenham um contexto favorável às combinações que possam potencializá-los." Uma publicação do Estado da Arte em parceria com o projeto Bolsonarismo: O Novo Fascismo Brasileiro, do Labô/PUC-SP.
"Em 1990, o cientista político Juan Linz publicou um influente artigo alertando sobre riscos que via no sistema presidencialista, em especial em países com divisões políticas profundas e uma legislatura fragmentada em muitos partidos. Para quem lê seu artigo hoje, é impressionante a precisão com a qual ele parece descrever o Brasil atual, do presidente Jair Bolsonaro. Suas “previsões” vão desde a eleição em si até a relação entre os poderes, o comportamento do presidente e as dificuldades existentes para controlá-lo e, se necessário, removê-lo."
"Passar do jogo acusatório que aponta “fascista!” e ir para a identificação do fascismo eterno parece ser um passo fundamental", diz Rodrigo Toniol. "Afinal, nessa disputa o problema não é o jogador, mas o jogo que estamos tendo que jogar." A análise de Rodrigo Toniol, em uma publicação do Estado da Arte com o projeto Bolsonarismo: o Novo Fascismo Brasileiro, do Labô/PUC-SP.