Pesquisas mostram que a avaliação que as pessoas fazem da qualidade da democracia varia significativamente a partir das simpatias ou antipatias em relação ao governo do momento. A boa análise da democracia supõe um saudável distanciamento em relação às posições em jogo, na arena política.
Em 'Democracia em Vertigem', drama público e íntimo se encontram para tratar do teatro político brasileiro.
Em entrevista, o crítico cultural Idelber Avelar analisa a trajetória que levou Bolsonaro à presidência do Brasil, os erros de Lula e o papel das "fake news" no cenário político brasileiro.
Uma sociedade que precisa a cada polêmica retornar às perguntas mais elementares não possui nem história, nem transmissão. É uma sociedade que precisa refundar a si mesma a cada geração.
O lugar de Luiz Inácio da Silva na História do Brasil é compartilhado por todos aqueles políticos de sucesso que, sob um discurso de zelo e proteção do povo, fizeram sua fama e fortuna à custa da permanência da miséria e do subdesenvolvimento nacional.
De posse de informações públicas, compartilhadas, aí sim podemos nos dirigir aos representantes de modo altivo, de igual para igual; enquanto isso, somos tutelados. Um governante que não publica seus atos é antes de tudo um fraco, pois só aceita entrar no debate público escudado pela desinformação dos interlocutores.
Afinal o que somos senão corpos controlados por uma massa gelatinosa, que não sabem muito bem o que querem, quando querem, e o quão dependentes são de fatores externos que configuraram sua atual e deprimente situação evolutiva (nem tão deprimente assim, podem dizer alguns)?
Alexandre de Moraes foi indicado pelo PSDB de São Paulo para o Ministério da Justiça do Presidente Michel Temer. A depender de seu desempenho, seria o candidato tucano à sucessão de Geraldo Alckmin e possivelmente herdaria a chave do cofre do Estado mais rico do país.
Os impeachments de Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff, assim como os não-impeachments de Fernando Henrique Cardoso e Lula da Silva parecem obedecer a um padrão institucional, qual seja, a necessidade de o chefe do poder executivo contar com maioria no Congresso para se manter no cargo.