Compreender a maneira como o processo tecnológico ocorre, os ganhadores e os perdedores, bem como as consequências para o desenho das políticas econômicas de curto e de longo prazo é crucial para um futuro com mais oportunidades para todos. Um ensaio do Prof. João Ricardo Costa Filho.
Faz diferença onde escolhemos diminuir os gastos em tempos de recessão? Muita. A demora da recuperação depende do que você parou de comprar: um ensaio do Prof. João Ricardo Costa Filho.
Por João Ricardo Costa Filho, a trajetória de um país que não cresce. O que explica a diferença na riqueza das nações? Essa investigação exige que nos deparemos com as velhas dificuldades que a economia brasileira possui para crescer de forma que o status de “emergente” continue fazendo sentido.
Um espectro ronda a ‘intelligentsia’ brasileira. Por Mano Ferreira, um ensaio sobre o papel do neoliberalismo na tradição liberal — e sobre a falta de sentido daquilo que vira um gasto rótulo no debate público.
Para compreender como a política monetária se propaga na economia, também a heterogeneidade se revela um fator relevante. Desigualdade importa e importa muito: tanto no lado das famílias quanto no das empresas. Um ensaio de João Ricardo Costa Filho sobre a política monetária da diferença.
Por Pedro Fernando Nery, um ensaio sobre nossa desigualdade em V e o experimento legislativo de um país menos injusto em 2020.
A construção de mercados no mundo real. Em parceria do Estado da Arte com o Terraço Econômico, um ensaio de Vinicius Carrasco sobre o Nobel de Economia de 2020 — sobre a Teoria dos Leilões de Paul Milgrom e Robert Wilson.
"Nenhuma das ameaças pré-pandemia à economia global desapareceu, e pelo contrário, com a crise gerada pela COVID-19 e as resposta que estão a ser encontradas, estão a agravar-se e a agravar todas elas. Ampliaram-se os grandes riscos que já existiam e introduziram-se mais barreiras ao crescimento na próxima década." Para Sónia Ribeiro, do Instituto de Estudos Políticos, em tempos de horizontes largos, importa rejeitar as falsas respostas e encarar a incerteza em seus termos.
"Existe uma exigência do futuro que bate à porta: a transição ecológica e a necessidade efetiva de desestimular fortemente as emissões de gases do efeito estufa e reverter a tendência de aumento para uma de queda. Para isso", sustenta Henrique Mota, "é preciso um imposto sobre o carbono, o verdadeiro tributo do futuro."
Em nosso contexto, "a precificação do carbono deve ser implantada em conjunto com a desoneração da folha de pagamentos (especialmente salário-educação e sistema S) e a expansão de uma nova rede de proteção, uma espécie de renda básica." Para Mota, portanto, "há uma janela de oportunidade aberta para grande revolução: uma reforma tributária genuinamente verde."