Toda ação que promova a confraternização dos cidadãos em sua diferença, na real aceitação da imperfeita e eternamente assimétrica relação humana, deve ser estimulada.
Entrevista com o filósofo e editor do Estado da Arte - Estadão, Eduardo Wolf ao programa Quem Somos Nós.
O que está em jogo nas reformas do Governo são duas racionalidades distintas: a econômica, voltada para os resultados; e a jurídica, fundada em princípios, premissas e valores formais.
Por um lado, parece evidente que a atual crise no sistema carcerário brasileiro é um dos reflexos da força do crime organizado em nosso país. Por outro lado, também parece inevitável que a tomemos como uma decorrência do descaso generalizado entre a população quanto às condições de vida do encarcerado.
A sociedade contemporânea é marcada por divergências políticas profundas, que dizem respeito a questões fundamentais, como identidade, comunidade, autonomia, igualdade, questões de vida e de morte.
O caminho para resolver os problemas que assolam o país passa, irremediavelmente, pela liberdade.