Democracia significa que o povo é soberano, mas, se não houver como delimitar quem é esse povo, não é possível exercer a escolha democrática.
O regime de Nicolás Maduro poderia ter resistido por um tempo, mas sua sobrevivência após sete anos impressiona. Como ele conseguiu se manter no poder? Em parceria com a Fundação FHC, um ensaio de Javier Corrales sobre a situação na Venezuela.
"A visão majoritária antissecular do BJP ameaça a democracia liberal na Índia em três níveis: social, ideológico e institucional. Se o partido implementar essa visão, a Índia provavelmente permanecerá uma democracia eleitoral, mas o título de democracia liberal — um país com liberdade de debate e discussão, instituições de freios e contrapesos robustas e sólidas salvaguardas de diretos e liberdades — tornar-se-á algo do passado." Na parceria do Estado da Arte com a Fundação FHC, um ensaio do Journal of Democracy: An Iliberal India?, de Sumit Ganguly.
O Professor Bernardo Sorj, diretor do Centro Edelstein de Pesquisas Sociais e do Projeto Plataforma Democrática, acaba de lançar seu novo livro: 'Em que mundo vivemos?', uma reflexão muito oportuna sobre as conflituosas e complementares relações entre dois fenômenos constitutivos do mundo contemporâneo — a democracia e o capitalismo. Gentilmente, o Professor Sorj atendeu o Estado da Arte para uma conversa; na pauta, o mundo em que vivemos, o Brasil em que vivemos, esquerda e direita, populismo, autoritarismo, o governo Bolsonaro, de onde viemos e para onde podemos ir.
O fim do fim da história? Na parceria entre o Instituto FHC e o Estado da Arte, "O fim da história revisitado", por Yascha Mounk.
Sem líderes consistentes e com um presidente da República desinteressado do tema, despreparado para imprimir qualidade ao processo decisório, a política transcorre com dificuldade. Seria uma oportunidade para os democratas, não estivessem eles afetados pela mesma carência de lideranças e agregação.