O lugar de fala matou a fala
Expressar-se se transformou num caminhar temeroso pela terra das opiniões. O lugar de fala matou a fala — e o artista trai a si mesmo. Por Hugo Langone.
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Read MoreHouellebecq, a troca do profetismo pelo retrato e a Serotonina da intranscendência. Por Hugo Langone.
Read More“Parecerá estranho dizê-lo ante a imagem de luminosidade sobrenatural que envolve a experiência paulina, mas Paulo tinha — por mais excêntrico que seja lembrá-lo — carne, Paulo tinha ossos que reverberassem a queda. Quem for de carne e osso, então, viverá experiência semelhante à do autor. Provavelmente recordar-se-á de ter experimentado alguma reverência ante os livros quando da infância, ou de ter intuído certa aura ao redor de lombadas.”
Um ensaio de Hugo Langone sobre “o processo universal da descoberta: o poeta terá encontrado seu Ananias, terá sua Arábia, seu Tiago e seu Pedro; mas também conhecerá a experiência luminosa e anterior do alto, o chamado de uma luz que em alguma medida o cega, que lhe parece toda independente e que ele carregará consigo e tentará reproduzir.”
Read Morepor Hugo Langone I Sabemos: ao fim de dezembro jaz o céu rasgado. Atravessou-o há um pouco um Deus, a
Read MoreA experiência artística recorda ao homem sua vocação à grandeza e sua pequenez, as quais convivem e devem conviver em tensão. Eis, portanto, não apenas o porquê de a experiência criadora de um indivíduo vir a expressar algo a outrem, mas também o porquê de a literatura ser algo incontornável.
Read MoreO Estado da Arte publica três poemas inéditos de Hugo Langone.
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