Praticado por japoneses, coreanos e chineses em sua maioria, o GO pode ser visto como esporte, como jogo, como manifestação cultural de uma época — e como ferramenta ficcional para a literatura, como veremos a partir de Borges, Perec, Xul Solar e Kawabata. Um ensaio de Jacques Fux.
Sobre realidade e ficção — literatura e matemática —, Shakespeare e judaísmo. Por Jacques Fux, um alentado retrato de Paul Erdös, o nômade, Forrest Gump, o Ashaverus da matemática.
Com Freud, Roth e Bashevis Singer, Jacques Fux discute o lúdico, a literatura e o mistério constantemente trabalhados em O homem sério, dos Irmãos Coen.
Um ensaio de Jacques Fux sobre a incrível — na verdadeira acepção da palavra — biografia de Henry Darger; sobre como viveu alguém que nunca viveu de fato, eternizado por seu projeto artístico e enciclopédico: "com um valor inestimável. Incalculável. Inverossímil. E sem razão alguma."
“Os filhos da segunda geração de sobreviventes cresceram com o mito Auschwitz velado. É característica da relação dos sobreviventes com seus filhos uma certa dificuldade de relacionamento, carinho, excesso de zelo e muito silêncio. Vergonha, trauma e limitação para contar o que aconteceu constituem paradigmas difíceis de serem enfrentados pelos sobreviventes. Permeados por histórias, livros, relatos truncados e muitas dúvidas, a segunda geração atinge a puberdade sem compreender seus pais e Auschwitz. É nesse contexto conturbado que se cria esse imaginário pornográfico na sociedade Israeli — inicialmente por meio dos Stalags e da literatura de Ka. Tzetnik, e posteriormente pela exploração cinematográfica.”
Um ensaio de Jacques Fux sobre a fantasia pela Shoah, uma direção distinta e ainda pouco explorada.
Lembro-me do meu avô, o único vivo que ainda tenho, que conheceu o mundo e me puxou pra me contar algo sobre como eu deveria encarar meu futuro. Não deu tempo nem de começar a contar, pois três chineses invadiram a casa bem naquele momento e ameaçaram metralhar todo mundo.