No Estado da Arte, o verbete dedicado a Platão na Stanford Encyclopedia of Philosophy. Tradução de Fernanda Pio, revisão de Gabriele Cornelli.
Filósofos continentais costumam bater no peito para afirmar que não há progresso em filosofia. E não há mesmo muito mais que eles possam fazer, haja vista que a filosofia continental, de fato, não progride.
O terrível Cristo, que assentiu com a fogueira dos hereges e tem assentido toda sorte de discriminação e intolerância, especialmente contra minorias sexuais e religiões de outras matrizes, tem o estilo platônico e também traz um ideal no qual o bem é unicamente o bem de quem domina.
Bruna Frascolla analisa as ideias de Werner Jaeger e de seu clássico, "Paideia", à luz das pressões do tempo: a ascensão do nazismo na Alemanha da década de 1930.
Desidério Murcho escreve ao Estado da Arte sobre questões filosóficas clássicas que parecem ter se beneficiado de um impressionante progresso da Filosofia contemporânea.
Mark Lilla, que estará em novembro no Brasil para conferências no Fronteiras do Pensamento, teve suas obras "A Mente Imprudente" e a "A Mente Naufragada" publicadas pela editora Record. Vinícius Müller examina a obra do autor para o Estado da Arte.
Catarina Rochamonte, professora da Universidade Estadual do Ceará, apresenta ao leitor do Estado da Arte a grande síntese das culturas gregas e cristã desenvolvida pelo helenista alemão Werner Jager em seu clássico "Early Christianity and Greek Paideia"
Giovanni Rolla, mestre e doutor pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e professor da Universidade Federal do Piauí, é autor do livro "Epistemologia: uma introdução elementar". O Estado da Arte publica hoje a Introdução da obra.
Desidério Murcho analisa uma das mais famosas afirmações da história da filosofia: "Só sei que nada sei". Será que Sócrates poderia afirmar isso mesmo?