Apesar da transparência ter se tornado valor fundamental nas democracias, a cultura de valorização do direito à privacidade é o ponto de partida para o exercício das liberdades democráticas.
Para alguns, a organização horizontal e descentralizada das redes sociais é um avanço rumo a uma democracia direta; para outros, representa a erosão da democracia representativa. Em que medida o poder das tecnologias digitais está se sobrepondo à ação política?
O que a democracia de redes sociais, defendida com entusiasmo pelo clã Bolsonaro, representa politicamente?
Ensaio de Márcio Miotto analisa as condições psicológicas propícias à aceitação de extremos políticos em sociedades democráticas.
Como uma das mais perturbadoras séries de ficção científica ajuda a explicar a onda de humilhações públicas no mundo contemporâneo.
A exacerbação do individualismo nas sociedades democráticas e de mercado pode nos aproximar daquilo que Hobbes identificou como “guerra de todos contra todos”.
Estaríamos nos dirigindo a um mundo tribal de pequenas maiorias tirânicas em que a justiça pelas redes sociais estabelece o acusado de certos crimes ser culpado por ele ser quem é?
Na introdução de seu livro Philosophical Explanations (1981), infelizmente ainda sem tradução para o português, Robert Nozick fala em filosofia como uma atividade coercitiva.