Por Juliana Amato, um reflexivo ensaio sobre como podemos enxergar Deus no rosto daqueles que sofrem — sobre a face do bem em rostos cheios de promessas.
A linguagem como condição de possibilidade é uma necessidade para o mínimo de preservação da esfera pública. Um ensaio de Georges Abboud e Matthäus Kroschinsky.
Às vésperas do nonagésimo aniversário de FHC, um ensaio do Prof. Bernardo Sorj sobre o cientista social Fernando Henrique, sua vida e obra intelectual como exemplo de convivência pluralista e democrática.
A doutrina clássica da liberdade de expressão não apenas diante de notícias falsas, discurso de ódio e bolhas de informação, mas também desafiada pela saturação de nossa atenção. Um ensaio de Rogério Passos Severo e Bruno Guedes Santiago.
Por Rodrigo Toniol, um ensaio sobre o crescimento evangélico no Brasil, colocando-o em perspectiva com “a força descomunal e invariavelmente pouco tratada do racismo brasileiro.”
Para Tiago Pavinatto, a decisão do Min. Nunes Marques pela abertura de templos religiosos fere a lógica jurídica mais elementar, bem como o pedido da associação evangélica fere a lógica cristã mais elementar. Em tempos de peste, uma reflexão sobre viver em comunidade.
“A língua é muito mais do que o veículo de uma expressão articulada de signos — é o lugar do pensamento e do imaginário, no qual concebemos e guardamos todos aqueles bens culturais, simbólicos e afetivos dos quais lançamos mão para compreendermos ao mundo, a nós mesmos e ao outro.” Por Márcio Scheel, um ensaio sobre a tradução; sobre pensar a língua.
Por André Spritzer, um panorama das transformações que permitiram a ascensão de Trump.
Depois de um ano emblematicamente absurdo como 2020, em contraposição ao império da estupidez, a revolta camuseana surge como antídoto à degradação de tudo aquilo que entendemos por civilização. Por Georges Abboud, a revolta como resposta possível à estupidez mítica de 2020 — ou como Albert Camus nos prepara para 2021.