José Francisco Botelho, premiado tradutor dos "Contos da Cantuária", de Chaucer, e de "Romeu e Julieta" e "Júlio César", de Shakespeare, estreia sua nova coluna no Estado da Arte: Shakespearianas.
Por que o gesto de morder o polegar resulta em uma peleja de espadas no início de “Romeu e Julieta”? José Francisco Botelho, Câmara Cascudo e Montaigne explicam.
Assim como o Universo, naquele infinitamente citável poema de T.S. Eliot, a tragédia de Romeu e Julieta também acaba em um gemido, mas, para que esse gemido traga consigo a máxima concentração de desalento, a peça tem de começar com uma explosão.
A Penguin - Companhia das Letras lançou uma nova edição de Romeu e Julieta. A tradução ficou a cargo de José Francisco Botelho, que estreia hoje sua coluna no Estado da Arte. Para celebrar, publicamos trechos de uma das cenas mais famosas da tragédia dos jovens amantes.