A Semana de Arte Moderna: revolução ou discurso? Por André Chermont de Lima, um ensaio sobre tradições de oralidade e auditividade; sobre nossos paradoxos, de um país de bacharéis hostis à teoria e ao estudo sistemático.
Num país de tradição familiar e personalista, de relações confusas entre o público e o privado, a bajulação por vezes garante acesso a instâncias acima do próprio céu. Por André Chermont de Lima.
A “cultura auditiva” no Brasil e o caso de Villa-Lobos, num ensaio de André Chermont de Lima sobre a intelectualidade fora dos eixos.
Se o português como língua de cultura não é especialmente cativado mundo afora, o Brasil como país produtor de literatura é quase um ente imaginário, uma fantasia exótica.
Não seria parte das intenções do poeta, com Júlio César, a de alertar a audiência para os perigos dos julgamentos prematuros e dos atos mal pensados? Com Shakespeare, com Plutarco, o fim e o começo de uma tirania, por André Chermont de Lima.
"Algum embaixador brasileiro em Berlim já lamentou, de forma repetida e quase cansativa em seus discursos, a negligência com que os alemães consideravam o papel do Brasil na formação dessa família de grandes artistas." Por André Chermont de Lima, um ensaio sobre Brasil e a presença do “estrangeiro” na obra de Thomas Mann, e da família Mann em geral.
"Não há mais situação plausível em que não metamos política na conversa. Estamos todos nos acostumando, e por isso não preciso me estender no ponto, com o hábito de perder amigos antigos e queridos, fazer inimigos de desconhecidos, ou determinar novas amizades por causa da política." André Chermont de Lima explora nossas circunstâncias, de uma colérica 'politização' da sociedade, a partir de Esaú e Jacó, de Machado de Assis. "Se tal exploração não der em nada, teremos pelo menos feito a boa ação de resgatar uma das peças mais subestimadas de nossa literatura."
A partir de um tropeço de Van Gogh, e de uma faísca divina de Sigismund Neukomm, algumas reflexões sobre criações medíocres de artistas geniais e criações geniais de artistas medíocres.
"Legível ou não, a poesia ossiânica é um marco remoto da confusão gerada por notícias falsas no mundo da arte. A moral da história, se é que há alguma, deveria sustentar-se na força da consciência individual e na posteridade como os melhores — e talvez únicos — juízes." Um ensaio de André Chermont de Lima sobre o bardo Ossian: uma história de fake news no século XVIII.