Agora percebemos que durante as pandemias a verdade e a ficção tornam-se um pouco nebulosas.
Ao contrário do que mais de um já sugeriu, Coriolano não é uma lição a respeito do poder irresistível da nação (Roma) sobre o indivíduo; a peça, na verdade, chama atenção para os limites do “sentimento” de nacionalidade, o tal “pertencimento” que muitos julgam inseparável de nossa condição de homens civilizados.
Agrupar grandes escritores em categorias, por qualidades comuns, significa reforçar a contradição de expor as tais capacidades como dons individuais, porque os gênios são dotados desse poder centrífugo que repele um ao outro.
Vivemos em uma civilização capaz de cultivar o passado como meio de valorizar o futuro, da mesma forma que desejamos ser indivíduos integrados ao nosso próprio tempo.
Em 'Por Que Ler os Clássicos?', Italo Calvino nos lembra que ler um clássico é sempre melhor que não lê-lo.
O que acontece quando grandes intelectos estão frente a frente?
A paternidade sobre o “mito” da nona sinfonia recai sobre Beethoven, mas outros compositores contribuíram para a sua existência.
Conseguiremos escapar ao inferno do 'kitsch' que parece acompanhar os delírios utópicos de toda sorte? Ensaio de André Chermont de Lima.
Não há limites capazes de separar a homenagem de um homem devoto e humilde ao Divino da megalomania, seja ela impostora ou genial.