Entre a unidade do ser e o papel existencial do não-ser, um ensaio de Augusto de Carvalho sobre o que resta da Metafísica após a crítica aos universais.
A mitologia inicia todo diálogo com o mundo ao reconhecer a natureza como sujeito, não só como dócil escrava da técnica. Por Augusto de Carvalho, a guerra entre a humanidade e os deuses.
“Os Deuses vendem quando dão. / Compra-se a glória com desgraça.” Por Augusto de Carvalho, nós, entre Natureza e Cultura — ou Dao e Qi.
O hábito de não reconhecer os poderes do inexistente sobre a existência nega aquilo que a história como ciência da existência demonstra: o tempo passado é uma substância essencial da vida. Por Augusto de Carvalho, um ensaio sobre — e contra — nosso provincialismo temporal.
Nós, um júri de culpados sob os olhos da história. Um ensaio de Augusto de Carvalho, summoning up remembrance of things past.
A privação do “é”, a negação completa, o nada. Quando nada não é nada — quando nada é nada, nada é um não é —, um ensaio de Augusto de Carvalho sobre... o nada.
Há historicidade desde que há ancestralidade. Por Augusto de Carvalho, o tempo e a história da alma do mundo, para além da breve vida humana.
Tempo passado, tempo presente, história e existência e finitude. As razões tautológicas da contingência, por Augusto de Carvalho.
‘Aprendendo a crer em Deus / destruímos antigos hábitos,’ diz o canto tupinambá, de autoria do padre José de Anchieta. Embora as palavras de Anchieta resumam em versos a natureza autofágica dos deuses, é a condição antropofágica do humano que está em evidência no poema. Contra o tempo, um ensaio de Augusto de Carvalho.