Caio Gagliardi

“José, professor” — Capítulo 12: O mestre desconsolado

No capítulo 12, passando pelo filme "Vermelho como o céu" (2006), do italiano Cristiano Bortone, e pelo conto “Paul Bereyter”, segunda das quatro narrativas longas de "Os emigrantes" (1992), de W. G. Sebald, José e o narrador refletem sobre as tristes imagens de dois mestres inovadores em contextos reacionários.

“José, professor” — Capítulo 11: Do pânico ao encantamento

Retomando "Sociedade dos poetas mortos" (1989) e passando por "Pai patrão" (1977), dos irmãos Vittorio e Paolo Taviani, o décimo primeiro capítulo da série enfoca "A língua das mariposas" (1999), de José Luis Cuerda, explorando, a partir das anotações de um dos cadernos de José, suas estreitas relações com "Machuca" (2004), de Andrés Wood.

“José, professor” — Capítulo 10: ‘O tutano da vida’

Desta vez, acompanhamos as anotações deixadas por José sobre dois professores e a esposa de um ex-professor, os brilhantes protagonistas de três filmes que se passam em ambientes repressores: Sr. Keating, de "Sociedade dos Poetas Mortos" (1989); Katherine Watson, de "O Sorriso de Mona Lisa" (2003); e Joan Castleman, de "A esposa" (2017).

“José, professor” — Capítulo 7

O primeiro capítulo de 2025 inaugura uma nova perspectiva na série. A partir de agora, a suspeita e o desejo cedem lugar para a vigilância e a disciplina. É a vez de José e seu interlocutor refletirem sobre três colégios que podem ser descritos, de acordo com o conceito do sociólogo canadense Erving Goffman, como “instituições totais”: "O Ateneu" (1888), de Raul Pompeia; "Manhã Submersa" (1954), de Virgílio Ferreira; e "A Cidade e os Cachorros" (1963), de Mario Vargas Llosa.

“José, professor” — Capítulo 6: O fruto proibido

Seduzidos pela serpente, os professores cedem à tentação de comer o fruto proibido. José discute os limites que são ultrapassados nos filmes "O homem irracional" (2015), de Woody Allen; "Notas sobre um escândalo" (2006), de Richard Eyre; e no romance "Uma questão pessoal" (1964), de Kenzaburo Oe.

“José, professor” — Capítulo 5: “Enquanto eu te fazia à minha imagem, tu me fazias à tua”

Neste capítulo, o desejo ganha novos contornos psicológicos por meio das leituras de "O professor Jeremias" (1920), de Léo Vaz; "Amar, verbo intransitivo"(1927), de Mário de Andrade; e quatro narrativas de Clarice Lispector: "Perto do coração selvagem" (1944), “O crime do professor de matemática” (1960), “Os desastres de Sofia” (1964) e "Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres" (1969).