“Eles existem, eles não estão apenas jogados sobre a minha mesa.” A frase, em que o pronome “eles” indica um número de 428 mortos impresso num boletim de estatística, foi escrita em 1943 por um cronista inquieto e constrangido; bem que poderia ter sido dita por Jair Messias Bolsonaro, em lugar da assombrosa “E daí?”. Mas a decência e a dignidade não costumam visitar com muita frequência o presidente.
Colunista do Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, a trajetória de José Guilherme Merquior é marcada por uma expressiva colaboração como crítico literário e intelectual público.
Cláudio Ribeiro examina o mais recente livro de poemas de Paulo Henriques Britto.
Que relação poderia haver entre o trágico neoclássico francês Racine e os poetas brasileiros Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto? E como René Girard entraria nesta equação? Cláudio Ribeiro tem as respostas.
Como Jorge Luis Borges e Gilberto Freyre receberam a publicação de "Ulysses", de James Joyce.
Segundo Elias Canetti “quanto mais as pessoas lutam ‘por sua própria vida’ tanto mais claro se torna que lutam contra os 'outros', que, por toda parte, as estorvam.”
Por que o gesto de morder o polegar resulta em uma peleja de espadas no início de “Romeu e Julieta”? José Francisco Botelho, Câmara Cascudo e Montaigne explicam.
"Europa em transição" de Luuk van Middelaar é indispensável para entender a história da União Europeia e o impasse entre ela e seus Estados-membros.
O Estado da Arte dá início a uma série de publicações dedicadas à poesia brasileira contemporânea. Críticos, intelectuais e escritores de diversas formações e gerações analisam as obras de alguns dos principais nomes da atual cena poética do país.