É difícil dizer se hoje, em 2019, habitamos dentro ou fora das cavernas, se conseguimos vislumbrar algum resquício de luz. Sabemos, entretanto, que só cabe falar de luz se houver a possibilidade da escuridão e que, às vezes, falar de sombras é uma maneira de aludir às luzes.
Despedidas definitivas ultrapassam a melancolia e dilaceram mesmo quando são previstas e esperadas. É o caso de quem seguiu por anos a vida e as investigações de dois envolventes detetives de papel: o Delegado Espinosa e o Comissário Salvo Montalbano.
Diferença fundamental entre homens e máquinas, a consciência é o limiar que nos faz refletir sobre as consequências de dar vida à matéria inanimada.
Além do argentino Ricardo Piglia, a arte de escrever diários foi uma constante para escritores como Bertold Brecht, Franz Kafka, Adolfo Bioy Casares e Cesare Pavese.