No crepúsculo da razão política, um encontro entre o então cardeal Ratzinger e Jürgen Habermas lançou uma luz profética sobre o que estava por vir. Por Rafael Baliardo.
A incumbência arqueológica de reconstituir o passado e os debates sobre seus métodos podem nos educar sobre o vício do “presenteísmo”—ou são mais um traço da disputa de narrativas nas ciências sociais? Por Rafael Baliardo, a tensão metodológica entre o trabalho de arqueólogos e psicólogos evolucionistas.
Se exilar de si mesmo é o único itinerário para a morada prometida? Por Rafael Baliardo, a Nova Holanda revisitada: Arrancados da Terra, de Lira Neto, e a diáspora triangular dos sefaraditas. “Regresso e digo, o que será de mim?”
Jacob Levy Moreno (1889-1974) é conhecido como o criador do psicodrama. Neste ensaio, Rafael Baliardo fala sobre o hassidismo moreno, articulando a lição sobre o abismo entre “o eu e o outro” legada pelo pioneiro das terapias de grupo.
Diferentemente do passado, estariam hoje os escritores relegados a um papel cada vez mais fragmentado e periférico? Uma reflexão sobre o poder dos contadores de histórias e o apelo centenário da personagem de tranças ruivas e cheia de sardas, Anne de Green Gables. Por Rafael Baliardo.
Não se pode evitar a ironia de pensar que a ânsia de acessar o sobrenatural, a índole favorável ao pacifismo e a pretensão de cultivar um espiritualismo transcendente não imunizavam nem um grande artista como Yeats de se contaminar com as armadilhas da política. O artista nem sempre está em companhia do gênio.
Quais as consequências de se reproduzir no Brasil, país (ainda) majoritariamente católico, lusófono e cindido social e economicamente, essa lógica importada por imitadores brasileiros do evangelismo gringo transplantado para o cerne do Poder?