um país de pouca preocupação com a vida em comunidade, não podemos depender de uma virtude cívica que não existe, precisamos de instituições que nos induzam ao equilíbrio desejado, e para desenhar tais instituições precisamos compreender o problema de maneira mais completa.
A Magna Carta limitou a autoridade do soberano garantindo direitos civis dos cidadãos, e a constituição americana estabeleceu os direitos políticos que qualificam o Estado de direito como democrático.
A ciência política contemporânea vive um debate entre duas escolas de pensamento metodológico: o culturalismo e o institucionalismo.
Os ataques terroristas de San Bernardino e Londres reacenderam o debate sobre a troca entre liberdade e segurança, que, na teoria política moderna, remonta aos contratualistas Thomas Hobbes e John Locke.
O presidente Michel Temer desistiu de promover simultaneamente as reformas da previdência, trabalhista e tributária alegando que não teria fôlego no Congresso para tanto. Isso é um erro estratégico que deve ser corrigido o quanto antes, sob a pena de não conseguirmos, mais uma vez, avançar na reestruturação do Estado brasileiro.
A Fundação Perseu Abramo, do Partido dos Trabalhadores, divulgou recentemente uma pesquisa sua que gerou certa polêmica pelo fato dos resultados serem desalentadores para o Partido.
A escolha de ministros para o Supremo Tribunal Federal, via de regra, gera polêmica. A questão que sempre se levanta é se a pessoa indicada tem perfil técnico ou político.
Os impeachments de Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff, assim como os não-impeachments de Fernando Henrique Cardoso e Lula da Silva parecem obedecer a um padrão institucional, qual seja, a necessidade de o chefe do poder executivo contar com maioria no Congresso para se manter no cargo.
É muito difícil analisarmos os efeitos da reeleição para os cargos do Poder Executivo com base em dados. A democracia brasileira é um fenômeno recente e a instituição da reeleição é mais recente ainda.