Agamben não é Voltaire, mas a versão radicalizada de Rousseau e de sua procura de alguma pureza natural. A pandemia, a Guerra, a catástrofe das equivalências: num ensaio de Giuseppe Cocco, a controvérsia Nancy-Agamben.
Operar magia é, simplesmente, casar o mundo. A magia do Renascimento com Pico dela Mirandolla, num ensaio de Anna M. Padoa Casoretti.
Devemos sempre estar atentos aos ataques à democracia, mas não ao custo de uma ingenuidade epistêmica que advogaria pela infalibilidade
Entre autoridade, legitimidade, razão e autonomia, o legado e a riqueza filosófica de Joseph Raz, o gigante gentil que nos deixou recentemente. Um ensaio de Daniel Murata.
Entre a unidade do ser e o papel existencial do não-ser, um ensaio de Augusto de Carvalho sobre o que resta da Metafísica após a crítica aos universais.
Uma estrutura muito arcaica e sombria do nosso próprio inconsciente coletivo: uma leitura de Guerra pela Eternidade — e de lugares centrais de nossa política —, por Rogério P. Severo.
O que distingue o verdadeiro do falso filósofo? Entre a economia da confiança e os falsos gurus, um ensaio de Celina Alcântara Brod.
A mitologia inicia todo diálogo com o mundo ao reconhecer a natureza como sujeito, não só como dócil escrava da técnica. Por Augusto de Carvalho, a guerra entre a humanidade e os deuses.
A sabedoria e a mente atormentada de um homem quase divino. Pico della Mirandola e a teia do conhecimento, por Anna M. Padoa Casoretti.