Por Eduardo Cesar Maia, o ensaísmo de Octavio Paz e a poesia de seu pensamento.
Em meio aos contratempos da quarentena, Eduardo Cesar Maia decidiu revisitar a biografia de Sir Isaiah Berlin — e compartilhou com o Estado da Arte sua leitura sobre a vida intelectual como drama das ideias e da consciência do homem que nasceu em Riga.
Meio século depois do falecimento do crítico literário mais influente de seu tempo no Brasil, Eduardo Cesar Maia reavalia seu legado intelectual – que ainda se faz presente e tem muito a contribuir com a discussão intelectual e literária do nosso tempo.
A autonomia do estético, nos termos de Harold Bloom, não remete a uma simples volta ao ideal da arte pela arte: a dimensão estética se amplia e passa a abarcar também o âmbito da vida ética, pois a experiência artística não é algo que se possa compartimentar em categorias estanques.
Em Realidade Inominada (CEPE, 2018), o professor e crítico literário pernambucano Lourival Holanda retoma a tradição do ensaísmo humanista e afirma que “pedir à literatura toda clareza é jogar xadrez com a regra do dominó”.
Através de sete ensaios sobre pensadores que foram fundamentais para sua própria trajetória, Mario Vargas Llosa contribui ao melhor entendimento da diversidade de manifestações da tradição intelectual liberal
Para José Ortega y Gasset, a metáfora confronta e testa, em cada circunstância concreta, os limites da linguagem humana. Eduardo César Maia estreia sua coluna no Estado da Arte examinando a riqueza da filosofia do autor espanhol.