Já podemos dizer: 2017 foi o ano em que as "guerras culturais" entraram para a dieta política brasileira. Eduardo Wolf, que prepara livro sobre o assunto, analisa o tema neste ensaio em três partes.
Artistas e intelectuais manifestaram-se em defesa da liberdade de expressão e contra censura. Será para todos ou apenas para os que estão "do lado certo" da agenda ideológica?
Reconhecemos nossa crença na liberdade de expressão não pela defesa das ideias que amamos, mas sim pelo empenho com que defendemos a liberdade para a circulação das ideias que julgamos as mais inaceitáveis.
Após séculos de gradativa consolidação de uma noção de liberdade centrada no indivíduo e em seus interesses e afazeres privados, a sociedade contemporânea volta-se para uma concepção de liberdade que subordina o indivíduo a determinações coletivas na esfera de sua vida privada, de seus valores e de sua realização pessoal.
O que aconteceu em Charlottesville nos dias 11 e 12 de agosto foi isto: a História resolveu bater à porta e trouxe consigo três desagradáveis fantasmas do passado: o racismo, o supremacismo branco e o nazismo. E quando esses personagens entram em cena, não é possível usar o argumento do "mas e a violência deles?"
Entrevista com o filósofo e editor do Estado da Arte - Estadão, Eduardo Wolf ao programa Quem Somos Nós.
Na estreia da coluna 'Wolfianas', o filósofo Eduardo Wolf reflete sobre o significado da recorrência de padrões ditatoriais e violentos na política e questiona: existe progresso em ética e política?
Neste vídeo da Casa do Saber, o filósofo Eduardo Wolf oferece uma análise conceitual que foge das caricaturas correntes e busca entender o sentido das ideias políticas liberais, progressistas e conservadoras em seus contextos de origem.
Em setembro de 2012, tive o privilégio de entrevistar o teórico da literatura, filósofo e historiador das ideias Tzevetan Todorov.