'Bolsonaro: o vírus como aliado' — um ensaio de Michel Gherman (NIEJ-UFRJ/University Ben Gurion) e Ronaldo de Almeida (LAR/Unicamp e Cebrap), produzido como resultado da conferência 'Reações religiosas à Covid-19 na América Latina', em junho de 2020, no contexto do projeto 'Bolsonarismo: Novo Fascismo Brasileiro', coordenado pelos professores Eduardo Wolf e Luiz Felipe Pondé e vinculado ao Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP, o Labô.
"A obra do maestro e compositor italiano Ennio Morricone, falecido há uma semana, aos 91 anos, nunca foi o que se chama de score, música de serviço, que embala sequências de um filme. Ela é parte indissolúvel de toda produção que pode contar com o seu talento diferenciado." Por Jeffis Carvalho e Miguel Forlin, um ensaio sobre a música do olhar de Ennio Morricone, o maestro que pensava cinematograficamente. "Com o seu olhar musical, Morricone permite que, ao escutarmos as suas composições, os nossos olhos resgatem os filmes em todo o seu esplendor, em toda a sua força e beleza."
Da Editoria de Cinema do Estado da Arte, em editorial assinado por Jeffis Carvalho e Miguel Forlin, uma reafirmação do total compromisso com a arte cinematográfica. De onde viemos, para onde vamos, e uma grande novidade. Cinema, sempre cinema.
Em 2020, comemora-se o aniversário de 80 anos de Abbas Kiarostami. Para comemorá-lo, publicamos três ensaios magistrais escritos pelo crítico australiano Adrian Martin, que, gentilmente, autorizou a sua tradução e reprodução. Hoje, divulgamos o terceiro e último texto. "O que ele aprendeu a ver, a perceber, poderia, então, ser imortalizado, rapidamente e sem esforço, no enquadramento de uma foto ou na composição de um poema. Esse era o gesto que ele treinou para colocar em prática. Para Kiarostami, o tempo estético era uma questão de momentos capturados. E que momentos maravilhosos, espalhados pelo globo terrestre, ele nos legou!" (Tradução de Miguel Forlin.)
Michel Maffesoli, sociólogo francês, é um dos maiores especialistas na pós-modernidade e uma referência da sociologia dos anos 1990. Professor de Sociologia na Sorbonne, é diretor do Centro de Estudos sobre o Atual e o Cotidiano e do Centro de Pesquisas sobre o Imaginário. Em entrevista exclusiva ao Estado da Arte, conduzida por Rodrigo Coppe, Maffesoli falou sobre o sagrado e a secularização, sobre conservadorismo e reacionarismo, sobre progresso e revolução, sobre o fanatismo, sobre nostalgia e transcendência. Tradução de Rodrigo de Lemos e Rodrigo Coppe.
"Quando comecei a traduzir Graciliano Ramos, descobri que é até lugar comum referir-se a ele como 'o Faulkner brasileiro'. Por quê?" É a pergunta de Padma Viswanathan, tradutora de 'São Bernardo' ao inglês, na nova edição da NYRB — uma tradução que busca corrigir essa questão, fazendo justiça ao nome de Graciliano.
O Professor Bernardo Sorj, diretor do Centro Edelstein de Pesquisas Sociais e do Projeto Plataforma Democrática, acaba de lançar seu novo livro: 'Em que mundo vivemos?', uma reflexão muito oportuna sobre as conflituosas e complementares relações entre dois fenômenos constitutivos do mundo contemporâneo — a democracia e o capitalismo. Gentilmente, o Professor Sorj atendeu o Estado da Arte para uma conversa; na pauta, o mundo em que vivemos, o Brasil em que vivemos, esquerda e direita, populismo, autoritarismo, o governo Bolsonaro, de onde viemos e para onde podemos ir.
O grupo Gnómon - Núcleo de Matemáticas e Ciências, do Centro de Estudos Helênicos Areté, apresenta uma tradução do artigo “Mesure relative et mesure absolue”, de Olivier Rey. Se os modelos da ciência moderna poderiam parecer, inclusive pela sua formulação, dotados de formas invariantes por escala dentro de um universo homogêneo, Rey mostra que a natureza, por outro lado, apresenta fenômenos relacionados a uma noção absoluta de medida, como já notado por Galileu. A forma é também determinada pela escala: o artigo traz tal ideia em relação a questões da física, da biologia e da política. O grupo Gnómon promoverá uma discussão sobre os temas levantados por Rey em uma live no próximo dia 8 de julho, das 19h30 às 21h30, transmitido através do canal YouTube da Areté.
Em 2020, comemora-se o aniversário de 80 anos de Abbas Kiarostami. Para comemorá-lo, publicaremos três ensaios magistrais escritos pelo crítico australiano Adrian Martin, que, gentilmente, autorizou a sua tradução e reprodução. Hoje divulgamos o segundo desses textos. "É um bom momento, em seu aniversário de 70 anos, para rever as primeiras obras-primas de Kiarostami. Mas vamos fazê-lo de um jeito que seja honroso a ele e aos filmes." (Tradução de Miguel Forlin)