O suicídio é a questão essencial da vida?, indagam Georges Minois, Andrew Solomon e Albert Camus.
"Ao expor a nossa imensa desigualdade, do acesso à saúde às condições de moradia, a pandemia convida ao debate sobre tributação da renda. Na reforma tributária que estava em discussão na Câmara não se tratava diretamente de tributação sobre a renda ou patrimônio, e o governo também não parecia ter isso como prioridade."
"As falas do presidente não nos facultam mais qualquer interpretação benevolente. O que nos sobram são duas possibilidades: estratégia maléfica ou confusão mental. Isto é, o fomento deliberado do caos social ou a ignorância amplificada por ideias ruins."
Três perguntas do Estado da Arte para João Cezar de Castro Rocha, que, discutindo a guerra cultural bolsonarista, sugere a substituição da retórica do ódio pela ética do diálogo.
"Moro não era dito, desde o início, o grande “avalista” do governo? Agora o ex-ministro acusa o Presidente de pressioná-lo, tentando interferir (afinal, tentou ou interferiu?) em questões familiares? Só agora? Demorou, não? O que teria acontecido a mais, além do que falou na sua despedida?"'
Bolsonaro — homem vulgar, tosco, ignorante, mentiroso contumaz e ególatra — converteu-se um pária internacional. Seu governo acabou sem ter começado, no plano substantivo.
A tradição liberal sempre defendeu a manutenção de um governo forte e atuante naquilo que devem ser as suas atribuições fundamentais, saúde, educação e justiça. Podemos discordar nos mecanismos utilizados para atingir esse fim, mas de Locke a Friedman, é pouco provável que um olhar atento nos fará ver uma repulsa pela existência de governos institucionalmente fortalecidos.
Em entrevista exclusiva para o Estado da Arte, Massimo Borghesi nos ajuda a compreender alguns enlaces do debate em torno da secularização, conceito e realidade que nos toca contemporaneamente e nos exige um olhar mais acurado.
Fechamos mais um mês em nossa história; história que só é possível graças a nossos colaboradores e nossos leitores. História. History is ourselves.