No dia nove de novembro de 2016, despertamos com Donald Trump eleito presidente dos Estados Unidos. Não bastasse a gravidade dessa notícia, as reações individuais ao resultado das eleições norte-americanas deixaram muito a desejar.
Não é exagero dizer que a questão do currículo escolar é uma das mais importantes que uma sociedade enfrenta. Seja por ser apontada como a única saída para o desenvolvimento nacional, seja pela sua importância para o indivíduo, a educação é incensada como a principal solução para nossos males sociais e para nossa realização individual.
Seja o leitor mais afeito ao livre trânsito entre países, seja o leitor mais amigo de fronteiras fechadas, o fato é que no mundo em que nós vivemos e que poucas vezes se confunde com o mundo em que vivem os jornalistas, todos os países têm algum tipo de política de estrangeiros, de cuidado com suas fronteiras.
"Sem os partidos”, vaticinou Gilberto Amado, em Eleições e Representação (1931), “a representação proporcional é um aparelho morto, uma usina parada. Será uma construção aérea, um castelo oco erguido no ar”.
Para o bem da honestidade intelectual, importa deixar claras as premissas a partir das quais escrevo estas notas: se americano fosse, eu não teria saído de casa. Em primeiro lugar, advogo o voto facultativo.
Donald Trump deu um tapa na cara de todo mundo. Até ontem, muitas pesquisas e análises apontavam o grande favoritismo de Hillary Clinton. Mas ele venceu.
William Golding, no clássico O Senhor das Moscas, nos ensinou uma lição importante e inesquecível sobre a natureza das crianças e, consequentemente, sobre os seres humanos: “que engraçado é achar que a Besta é algo que podem caçar e matar”.
O envolvimento de Gustavo Küerten em qualquer evento é garantia de interesse do público e da mobilização da opinião dos brasileiros. Uma das características de um ídolo é que o povo, em maior ou menor grau, enxerga nela um pouco de si mesmo.
Muitos hoje pensam implicitamente e explicitamente que o objetivo do estado é o bem comum, a vontade geral; que a política seja a nobre arte do compromise, da acomodação, e que a classe política representa o povo.