Por Fabrício Tavares de Moraes, o primeiro ensaio de uma série sobre as influências culturais e filosóficas do folk horror.
Petromelancolia, círculos viciosos e retornos não eternos. Por Fabrício Tavares de Moraes, a terceira parte da série de ensaios sobre True Detective.
"Na segunda temporada de True Detective, Nic Pizzolatto desloca o cenário de seu drama para uma interseção geográfica de dois universos aparentemente inconciliáveis: as cidades industriais e decadentes da Califórnia, com seus horizontes metálicos e poluídos pelos fumos das fábricas, e o universo de Hollywood, com suas mansões e imensos estúdios cinematográficos." Fantasmas, cultos e fobias — o segundo ensaio de Fabrício Tavares de Moraes sobre True Detective.
Em True Detective, vemos "não só uma apropriação criativa do sentimento paranoide do noir, mas também uma utilização competente da crítica sociológica inerente a esse estilo"; vemos "uma América visivelmente fragmentada e traumatizada pelos eventos de sua história". Um ensaio de Fabrício Tavares de Moraes.
Se os chauvinismos e jingoísmos vários são caracterizados pelo reprovável hábito de elencar-se um costume nacional e considerá-lo como virtude exclusiva, há, por outro lado, a atitude também equivocada de “nacionalizar-se” os vícios comuns a todos os homens.
Em sua recuperação quase arqueológica dos símbolos e ideias que perpassam e em parte constituem a realidade brasileira, João Camilo de Oliveira Torres, em sua típica prudência, sinaliza certos elementos aparentemente paradoxais na formação do Brasil. Um exemplo dessa nossa singularidade, diz-nos o historiador, é a precedência temporal do Estado em relação ao povo, na gênese brasileira.
De "arquipélago cultural" a "país de proporções continentais", vários foram os paradigmas que surgiram ao longo do tempo para analisar a realidade brasileira.
O cosmismo russo se apresenta como uma via que busca a integração da ciência, da tradição religiosa e dos projetos utópicos.
Filósofo italiano analisa a sociedade contemporânea em chave crítica tanto de revolucionários, à esquerda, e de conservadores e reacionários à direita.