Ao propor um novo começo para o modo de se fazer filosofia moral, Foot sugere que agir moralmente é parte de nossa racionalidade prática corretamente compreendida.
“Com o comportamento falastrão que o caracteriza, Bolsonaro saudou de modo peculiar a aprovação do segundo nome que indicou para o STF.” Por José Eduardo Faria, os “20%” de uma corte suprema e o sistema de freios e contrapesos.
Entrevista com Agnaldo Portugal, Fabio Bertato e Roberto Covolan. Por Marcelo Consentino. Rádio Estado da Arte.
Após o julgamento acerca da possibilidade de recondução na Câmara e no Senado, um ensaio de Gilberto Morbach sobre o STF contra si mesmo em uma controvérsia que nunca foi.
Um ensaio de Gilberto Morbach sobre Albert Camus e a verdadeira peste: consentir o absurdo, a mais radical derrota humana.
Em tempos de crise, o imperativo cultural clássico que demanda que as humanidades humanizem talvez seja exatamente o que torna o pluralismo possível. A neutralização antropológica de uma ideia de cultura, ao postular essa neutralidade mesma, não leva à tolerância, porque incapaz de derivá-la de qualquer fundamento sólido.
Entre o garantismo de conveniência e o pragmatismo ad hoc, entre o legalismo estático e o abandono da legalidade em nome das circunstâncias, existe um caminho possível — e constitucional.
Em tempos de desacordos profundos sobre moralidade política, sobre democracia e legitimidade, prevaleceu o império da lei no berço do rule of law.
Albert Camus, o pied noir da resistência, foi colocado no meio do caminho entre a miséria e o sol. A miséria foi aquilo que o impediu de acreditar que tudo vai bem sob o sol e na História; o sol foi o que lhe ensinou que a História, afinal, não é tudo.