Se formos concluir que o Estado nunca deveria patrocinar as artes, então uma parte mais do que significativa de toda a cultura ocidental simplesmente seria varrida do mapa.
No romance "Das Booty", Simon Pringle, capturou a ambiguidade em torno a Bruno Tolentino, poeta católico gay traficante poliglota : ora verdadeiro gênio, ora verdadeiro charlatão — mas o charlatão mais charmoso do mundo.
A maior parte dos debates são apenas competições retóricas em que cada lado prega para seus convertidos.
De certos autores gostamos de imediato; de outros, aprendemos a gostar, e gostar mesmo.
É possível construir um consenso entre esquerda e direita? Talvez o combate à 'cordialidade' e ao caudilhismo que sequestram o público em nome do privado, argumenta Pedro Sette-Câmara.
Dentro de Mindhunter, perguntar se Ford “é” também um psicopata trará uma resposta sempre variável: a obra resiste a essa problematização.
A ideia por trás de “ecologia da mídia” é que um ambiente cultural mais uma nova tecnologia de mídia não é apenas ele mesmo mais algo novo, e sim algo totalmente transformado – como quando acontece após a introdução de uma nova espécie em algum ecossistema.
Desde o século XVII, o romance se coloca como uma narrativa de como seus protagonistas inventaram a si mesmos. Daí que muitos leitores encontrem neles os mapas de suas vidas, as descrições de suas experiências, e os modelos a seguir.
Qual é o futuro das Humanidades? Uma hipótese a partir do pensamento de René Girard.