Grevistas pedem intervenção militar entoando hinos da resistência esquerdista – será inconsistência deles ou de nossas categorias políticas binárias e reducionistas?
A efeméride dos 130 anos da Lei Áurea e a descoberta de documentos referentes ao governo do general Ernesto Geisel revelaram o poder que a História tem de nos incomodar.
O maior desafio daqueles que realmente entendem e defendem o liberalismo é saber lidar com duzentos anos de confusão histórica daqueles que se acham liberais, mas não são.
Em 'A Moeda e a Lei', o economista Gustavo Franco revela como a tragédia da inflação foi sendo construída no Brasil por diversos interesses. Confira a análise de Vinícius Müller, do Insper.
É preciso superar o embate crônico entre os bacharéis, que usam seu prestígio para manter privilégios, e a instituição militar, que se arvora em guardiã da ordem.
A prepotência das Ciências Exatas e Naturais está em só perceberem como verdadeiro o que pode ser mensurado matematicamente. A prepotência das Ciências Humanas e Sociais está na falácia de que não há pensamento crítico fora delas.
Não há surgimento de lideranças novas sem capacidade de abstração, conhecimento da história de seu povo e clareza a respeito dos valores sobre os quais ele se ampara.
Outras agendas, negócios, éticas e mentalidades foram desenvolvidos à margem do projeto dominante que, desde a chegada da Corte portuguesa em 1808, teve no Rio de Janeiro seu centro – e seus resultados foram melhores.
É preciso superar o modelo consagrado por historiadores como Caio Prado Jr. que reduz a história nacional aos antagonismos entre Portugal e Brasil, metrópole e colônia, senhor e escravo, elite e povo, agricultura e indústria.