Para Érico Andrade, o verdadeiro dogmatismo é rejeitar “a forma mais racional de lidar com a pandemia que só está na iminência de acabar para quem nunca acreditou que ela sequer existisse”.
“É por considerar as pessoas impedidas de serem vacinadas que a obrigatoriedade moral da vacinação deve ser assimilada como responsabilidade individual, tendo como base o dever de não prejudicar cada um dos indivíduos formadores de uma comunidade ou sociedade.” Por Isabella Passos, um ensaio sobre como a vacinação pode ser, para além de paternalismos justificados ou autocuidado, uma obrigação moral.
Em um detalhado recorte histórico, o Prof. Carlos Alberto dos Santos discorre sobre "a física fora do eixo": um episódio quase desconhecido pela comunidade científica nacional na formação de nossos biólogos, físicos e químicos.
Um ensaio de Sofia Stein sobre neuropragmática, estabelecendo características fundamentais do que é comunicado por meio de nossa linguagem simbólica.
Jacob Levy Moreno (1889-1974) é conhecido como o criador do psicodrama. Neste ensaio, Rafael Baliardo fala sobre o hassidismo moreno, articulando a lição sobre o abismo entre “o eu e o outro” legada pelo pioneiro das terapias de grupo.
"Ao afirmar que a vacina contra a Covid-19 não é obrigatória e ao rejeitar num contexto de emergência vacinas chinesas, por razões políticas e ideológicas, o presidente da República mais uma vez mostrou o tamanho da simbiose entre ignorância e arrogância que sempre o caracterizou. Com a rejeição à obrigatoriedade da vacina e a aversão à 'vacina chinesa', contudo, ele conseguiu, paradoxalmente, chamar a atenção para a importância do saber científico."
Um ensaio do Prof. José Eduardo Faria sobre vacina, ciência e democracia.
É difícil saber se o caso Meitner configura a maior injustiça na concessão do Prêmio Nobel, mas é certo que ele é o mais notório na literatura historiográfica. Um ensaio do Prof. Carlos Alberto dos Santos sobre Lisa Meitner, uma cientista independente, e a questão geral sobre para quem vai um Nobel.
"É provável que ao ler o título, muitos pensarão que Helene Savic é uma das inúmeras conquistas amorosas atribuídas a Albert Einstein. Não, não é! Helene Savic é uma personagem-chave para desconstruir a extensa rede de desinformações a respeito da suposta colaboração de Mileva Maric com Einstein, durante a elaboração de seus icônicos artigos publicados em 1905." Um ensaio do Prof. Carlos Alberto dos Santos, desconstruindo uma falsa hipótese.
Havíamos previsto uma série de ensaios sobre alguns ganhadores do Prêmio Nobel, e quando se trata de Nobel, é inescapável a lembrança da família Curie. Marie, Pierre, Irène e Frédéric ganharam cinco prêmios, caso único na história. O lançamento recente do filme Radioactive deu visibilidade popular ao casal Marie e Pierre Curie, com muitas resenhas do filme e reportagens jornalísticas.
O Prof. Carlos Alberto dos Santos teve o cuidado de ler todos os textos que apareceram em seu radar da internet, para elaborar este ensaio a partir de fatos históricos pouco conhecidos do grande público e não abordados nesses textos que leu.