Felipe Pimentel dá continuidade à sua proposta de periodização da Nova República, sem deixar de constatar um dilema clássico da história do tempo presente: nunca estarmos distantes o suficiente dos fatos para compreender seus encadeamentos e relações de causa e efeito.
De um lado, o imperador representa (de forma idealizada) o nascimento de um governo nacional; de outro, a primeira mulher a lutar no exército brasileiro representa os milhares de voluntários que lutaram por uma liberdade que não veio ao fim da guerra.
Em seu mais novo livro lançado no Brasil, o autor britânico cobre o período de 1492 a 1900 e fornece as bases para a compreensão da história moderna e contemporânea dos judeus.
Na estreia de sua coluna, o historiador Felipe Pimentel propõe uma periodização interna da Nova República, de modo a amarrar os mais distintos aspectos da realidade brasileira nas últimas décadas — da política e da economia à cultura e às artes.
Na dramaturgia romântica, Tiradentes, mártir entre os mártires da Inconfidência , oscila entre a personagem dramática tomada de paixões e a personagem épica, que projeta sua personalidade para o acontecimento histórico objetivo. Um ensaio de Jéssica Jardim.
Com Eduardo Tomasevicius Filho, Maria Cristina Carmignani e Tomás Olcese
O hábito de não reconhecer os poderes do inexistente sobre a existência nega aquilo que a história como ciência da existência demonstra: o tempo passado é uma substância essencial da vida. Por Augusto de Carvalho, um ensaio sobre — e contra — nosso provincialismo temporal.
O cristianismo, disruptivo e subversivo, a maior história já contada, está na base da tão cética mentalidade ocidental. Somos todos herdeiros. Por Rogério P. Severo, uma leitura de Tom Holland. Como já disse Lennon, “all you need is love”.
Num país de tradição familiar e personalista, de relações confusas entre o público e o privado, a bajulação por vezes garante acesso a instâncias acima do próprio céu. Por André Chermont de Lima.