por Leandro Oliveira
Neste dia 31 de Maio, a comunidade internacional da música clássica lembra a vida e obra de Joseph Haydn, falecido no ano de 1809, em Viena.
Talvez o mais estimulante compositor do classicismo (em alguns termos, mais complexo e sofisticado que W. A. Mozart), Haydn nasceu em 31 de março de 1732, no pacato povoado de Rohrau (à fronteira da Hungria). A maior parte de sua produção, realizada no seio da corte da família Esterházy, marcou indelevelmente a música de seu tempo. Mozart e Beethoven, declaradamente, partem de seu legado na construção de seus respectivos catálogos, e muito da tradição dos grandes gêneros instrumentais – como a Sinfonia ou o Quarteto de Cordas – encontrou com ele o gênio necessário para sua verdadeiro maturação.
Neste dia de Corpus Christi, é decoroso salientar que, embora assinasse cada manuscrito com loas a Deus, foi apenas ao fim da vida, aposentado, que pode definitivamente dedicar-se à música religiosa – e peças como “As sete últimas palavras de Cristo na cruz” e seu oratório “A Criação” estão entre os pontos altos de sua produção.
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