A consequência mais nefasta das ideologias foi a transformação do pensamento, que deixou de ser um ato livre para configurar-se como atividade deficiente, realizada sempre a partir de balizas determinadas e princípios previamente definidos.
Nos últimos anos, fomos testemunhas de processos judiciais que comprovaram a prática de crimes administrativos ou fiscais envolvendo agentes dos três Poderes. É dever não apenas desconfiar, mas apurar o que fazem as pessoas politicamente influentes do país.
Diferença fundamental entre homens e máquinas, a consciência é o limiar que nos faz refletir sobre as consequências de dar vida à matéria inanimada.
A expectativa é o nosso maior obstáculo, fazendo-nos perder o momento presente na dependência do amanhã.
Se formos concluir que o Estado nunca deveria patrocinar as artes, então uma parte mais do que significativa de toda a cultura ocidental simplesmente seria varrida do mapa.
Textos recentemente publicados de Michel Foucault sobre a revolução iraniana revigoram o debate sobre as relações entre política, religião e espiritualidade.
Contemporâneas, frutos da Europa de língua alemã e transformadas pelo Iluminismo, as teorias marxista e psicanalítica têm muito em comum.
O conservadorismo americano está cada vez menos associado a figuras eruditas como a de William Buckley e mais associado ao apresentador da Fox News, Tucker Carlson.
A lei Rouanet (Lei de Incentivo à Cultura) amplia a liberdade do contribuinte a partir do momento em que ele pode escolher em qual projeto cultural será alocado o seu imposto. Mesmo assim é importante que sempre haja o questionamento: será que de fato o projeto beneficiado pela lei está contribuindo para a evolução cultural do país?