A retórica radical da justiça social não salvará as humanidades, mas as panaceias humanistas enfadonhas (que a mesma retórica radical acaba por contradizer) também não. Um ensaio de Geoff Shullenberger, traduzido por Guilherme Bianchi.
Quando aquilo que se tem por elite cultural nacional é composto por 0,4% da população, e quando, como já assinalou George Steiner, apenas 3% da população planetária são pessoas que têm disposição para ler livros, o saber ler deve vir antes. Por Carlos Alberto Gianotti.
Por Ronai Rocha, um olhar sobre etapas na história do ensino no Brasil — incluindo o período que corresponde à ditadura civil-militar.
Mais do que nunca, é hora de revisitarmos os bons exemplos e os estudos para demarcarmos o alvo que queremos atingir nas próximas décadas. Temos de sair da retórica repetitiva e esvaziada que diz “educação é a base de tudo” e agir, senão o Brasil continuará a encarar a sombra do que poderia ter sido. Seremos capazes, finalmente, de abdicar do medalhão e da inópia mental e enfrentar a dura e duradoura trilha do conhecimento, da ciência e da valorização da Educação?" Um ensaio de Priscila Cruz e Gabriel Correa, do Todos Pela Educação.
Não podemos nos dar ao luxo de usar do não feito na história para nada fazer agora. A educação é estratégica para a superação da crise sanitária, humanitária, política, econômica e social que iremos atravessar.
Como promover a discordância construtiva e a diversidade de pontos de vista na educação superior?
Em entrevista exclusiva ao historiador Gunter Axt, a ensaísta e crítica cultural Camille Paglia comenta o recente boicote sofrido na Universidade da Filadélfia, o papel obscuro das mídias sociais e problematiza o posicionamento dos Estudos de gênero.
Em texto para o jornal italiano Corriere della Sera, o filósofo e professor Nuccio Ordine escreveu sobre os ataques de Jair Bolsonaro às humanidades.
Durante o período da ditadura brasileira (1964-1985), a Universidade foi atingida no que tem de mais essencial: as liberdades de pensamento e de crítica. Hoje, é preciso evitar que, em nome de "valores tradicionais", voltemos àqueles tempos cinzentos.