Leandro Oliveira, anfitrião do Falando de Música na OSESP e colunista do Estado da Arte, escreve sobre o Nobel Kazuo Ishiguro e sua relação com a música.
A convivência de uma variedade múltipla de expressões humanas é, para uma verdadeira estética, um valor positivo maior.
Tristão e Isolda de Richard Wagner é a obra musical mais influente de toda a segunda metade do século XIX – alguns evitariam tais restrições para dizê-la como o evento artístico mais relevante dos últimos quatro séculos.
O projeto da série que tem início com este ensaio é trazer à luz leituras que o uso de certo repertório musical acaba por permitir ao espectador culto quando diante de algumas cenas prosaicas ou monumentais do catálogo de treze filmes do diretor norte-americano.
Entre os dias 14 e 24 a coluna “Falando de Música” acompanhou eventos musicais fora do centro nervoso paulistano.
A apresentação pela Osesp da "Sinfonia nº 7 em Dó Maior - Leningrado" de Dimitri Shostakovich e as últimas notícias da pianista venezuelana Gabriela Montero suscitam a seguinte questão: até que ponto com a música podemos falar de política?
Desde o início de março, assinantes da Osesp puderam ouvir Sinfonias de Mahler, Beethoven e Arvo Pärt. Para o amante da música, São Paulo, definitivamente, é o Brasil que deu certo.
Um amigo pergunta: por que não tocamos as trilhas de grandes filmes na Sala São Paulo? A verdade é que desde uma recente apresentação célebre pela Filarmônica de Berlim da música de John Williams, Nino Rota e tantos outros, a pergunta acaba por ser muito comum.
Tivemos um ano musical intenso neste 2016 - a despeito da crise e, por vezes, a despeito da música. O que quero dizer: com a presença de grupos extraordinários como a Filarmônica de Viena, para ficar no exemplo mais paradigmático, o ano foi recheado de perdas irreparáveis...