Se exilar de si mesmo é o único itinerário para a morada prometida? Por Rafael Baliardo, a Nova Holanda revisitada: Arrancados da Terra, de Lira Neto, e a diáspora triangular dos sefaraditas. “Regresso e digo, o que será de mim?”
Antropólogo formado pela USP, Fábio Zuker atua como jornalista na região amazônica, cobrindo os conflitos relacionados à expansão da monocultura extensiva na floresta e seus impactos para as comunidades indígenas. Por William Zeytounlian, uma resenha de “Em rota de fuga”, coletânea de ensaios de Zuker.
Por trás do título criptíco, por Paulo Roberto de Almeida, uma resenha de um livro cujo título é igualmente criptíco: Os Magadaes, de Luiz de Miranda, o Balzac da ferrugem na terra dos belgicanos — a Bélgica de Bruxelas, do “plat pays” e das Ardenas.
Quando um crime tem a desumanização em sua natureza, torna-se instrumento de destruição. Por Adriana Novaes, uma resenha de "Our Bodies, Their Battlefields: War Through the Lives of Women" — obra em que Christina Lamb trata de meninas e mulheres silenciadas e escondidas pelo estigma de uma arma de guerra usada desde a Antiguidade: o estupro.
Por Bruno Cava, uma resenha de 'Vertigens de junho: os levantes de 2013 e a insistência de uma nova percepção', de Alexandre Fabiano Mendes. "Um livro de desassossego". Parte 03.
Por Bruno Cava, uma resenha de 'Vertigens de junho: os levantes de 2013 e a insistência de uma nova percepção', de Alexandre Fabiano Mendes. "Um livro de desassossego". Parte 02.
Por Bruno Cava, uma resenha de 'Vertigens de junho: os levantes de 2013 e a insistência de uma nova percepção', de Alexandre Fabiano Mendes. "Um livro de desassossego". Parte 01.
Por Odilon Caldeira Neto, uma resenha de 'Uma breve história das mentiras fascistas', de Federico Finchelstein — uma análise sobre os impactos dos discursos fascistas e os usos das mitologias políticas criadas em seu entorno, indo além de qualquer tentação de categorização das mentiras comuns aos líderes, movimentos e regimes fascistas que se desenvolveram em todos os continentes na primeira metade do século XX.
'O Esmeril de Horácio' propõe alternativas ao modo de conceber o verso em língua portuguesa, servindo, também, de guia prático de métrica. Por Brunno V. G. Vieira, tradutor e professor de letras clássicas da Unesp, uma resenha do novo livro do Érico Nogueira sobre poesia e versificação em Horácio.
"Esse esmeril é bruto, e remete ao ofício de burilar diamantes como sugere João Batista Toledo Prado na orelha do livro. Sim, o/a leitor/a que se aventurar a seguir Érico, não se esqueça de seu jaleco ou macacão. Com algum empenho para vencer o pesado jargão, Érico nos abre sua caixa de ferramentas, seja indicando como desmonta os versos de Horácio, seja declarando como entende ser o melhor modo de carburá-los em vernáculo."