Depois de escritos, os textos, ideias e livros são organismos, estão vivos, seguem se desenvolvendo e se transformando, não pertencem mais àquele que os escreveu.
Da polarização pueril entre a tese da esquerda contra a da direita, um lado fez caricatura do outro (o esquerdista quer dar "bombom pro vagabundo"; e o direitista quer "armar o cidadão de bem") e ninguém avançou em nada.
Como lidar com nossos erros e fracassos, dores e derrotas? O psicanalista Felipe Pimentel analisa o culto da positividade em nosso discurso social.
Toda ação que promova a confraternização dos cidadãos em sua diferença, na real aceitação da imperfeita e eternamente assimétrica relação humana, deve ser estimulada.
Há algum tempo, escrevi aqui para o Estado da Arte uma pequena série sobre ideologia e ideólogos. Nos três textos, procurei demonstrar como uma pessoa imbuída de qualquer ideologia passa por três momentos.
O historiador e psicanalista Felipe Pimental analisa o impacto de temas morais na política e afirma: a moralização de pautas políticas é cortina de fumaça para o autoritarismo e a intolerância.
Uma sociedade que precisa a cada polêmica retornar às perguntas mais elementares não possui nem história, nem transmissão. É uma sociedade que precisa refundar a si mesma a cada geração.
A liminar recém deferida pelo juiz federal da 14º vara Waldemar Cláudio de Carvalho trouxe à tona, novamente, a relação da psicologia e da saúde mental como um todo com a homossexualidade.
Definir a priori valores ideologicamente orientados em esquerda ou direita pode parecer algo muito educado e politizado, mas não passa de uma alfabetização primária e vaga na área da política.