Dando sequência à lista de pretensões perigosas para a poesia, iniciada aqui na semana passada, hoje trato do terceiro tipo, a crença de que a forma pode ter um valor em si mesma.
A coluna de hoje, a ser continuada nas próximas semanas, apresenta sete tipos de pretensão poética que, se não alcançam a página, tornam-se a destruição da própria poesia.
Pedro Gonzaga traduz dois poemas do barcelonense Jaime Gil de Biedma.
Pedro Gonzaga apresenta ao leitor do Estado da Arte dois poemas do polonês Adam Zagajewski, vencedor do Prêmio Astúrias de Literatura.
Há muito queria traduzir a parte recitativa que abre a canção "A thousand kisses deep", do Leonard Cohen, sem abrir mão do que aqui me parece central que é a musicalidade.
O poeta e tradutor Pedro Gonzaga apresenta ao leitor do Estado da Arte a poesia luminosa de César Vallejo, escritor peruano.
Seguidamente, os temas de Kaváfis mergulham na história do helenismo e do império bizantino, elegendo figuras contraditórias, perdedores e malditos como ele, o que permite a criação de retratos preciosos de uma solidão humana que apenas a poesia parece ser capaz de mitigar, a solidão do próprio Kaváfis.
De todas as produções artísticas humanas, a poesia é a que mais se parece com a capacidade múltipla de nossa consciência.
O trabalho do poeta é encontrar na fração o todo, no detalhe uma fonte infinita de amplificação.