Para Carlos Mauro, "no caso específico das Ciências Comportamentais, é especialmente importante olharmos para sua, ainda recente, história".
Desfazer a confusão conceitual é fundamental para o desenvolvimento das Ciências Comportamentais — uma área necessariamente multidisciplinar, fundada num projeto que liga as ciências sociais a outras ciências do comportamento.
Para o início de uma abordagem sobre os laureados com o Nobel de Física, uma introdução do Prof. Carlos Alberto dos Santos sobre a mística e o glamour do Prêmio Nobel.
"A respeito do 'ensino remoto', talvez não se tenha dado a devida atenção ao que o termo diz de 'remoto', isto é, ao que está em jogo quanto às tecnologias empregadas. E quanto à discussão sobre o 'ensino', talvez a discussão pedagógica, sobre os efeitos do 'ensino remoto' (que não é EAD), também não tenha sido inteiramente feita. Qual é o sentido do 'ensino remoto' na pandemia de 2020, entre as promessas tecnológicas e o negacionismo vigente?"
Por Marcio Luiz Miotto, uma reflexão sobre a educação na era da cloroquina.
Será que estamos devidamente protegidos dos algoritmos de inteligência artificial diante das ficcionais Leis da Robótica, de Asimov? Podemos imaginar um caminho de discussões e diálogos verdadeiros, uma possibilidade de conversa, fora da segurança de nossas certezas plenas reforçadas pela lógica das redes? Um ensaio de Jacques Fux, sobre os algoritmos e o fim do mundo.
Orgulhosamente, inauguramos hoje, no Estado da Arte, O Concreto: um espaço crítico e propositivo fundado nas Ciências Comportamentais e na Filosofia, aplicado às Políticas Públicas e às Empresas. A ideia é criar um contexto produtivo para que temas sobre o comportamento humano possam ser debatidos. O leitor poderá esperar artigos diretos e aplicados, mas, também, artigos reflexivos e conceituais. O Concreto no Estado da Arte; um editorial de apresentação por Carlos Mauro.
"A pandemia escancara a fragilidade de nossa racionalidade. Se não aceitamos nossas limitações, não estamos aptos para assimilar uma nova evidência. Se não questionamos nossas crenças, não podemos enxergar falhas em nosso funcionamento lógico." Um ensaio da Prof. Claudia Feitosa-Santana, sobre a racionalidade humana e a tomada de decisão — na pandemia, e para além dela também. Um ensaio que sugere a aposta em um viver mais altruístico, no infinito, independentemente do resultado dessa aposta.
O grupo Gnómon - Núcleo de Matemáticas e Ciências, do Centro de Estudos Helênicos Areté, apresenta uma tradução do artigo “Mesure relative et mesure absolue”, de Olivier Rey. Se os modelos da ciência moderna poderiam parecer, inclusive pela sua formulação, dotados de formas invariantes por escala dentro de um universo homogêneo, Rey mostra que a natureza, por outro lado, apresenta fenômenos relacionados a uma noção absoluta de medida, como já notado por Galileu. A forma é também determinada pela escala: o artigo traz tal ideia em relação a questões da física, da biologia e da política. O grupo Gnómon promoverá uma discussão sobre os temas levantados por Rey em uma live no próximo dia 8 de julho, das 19h30 às 21h30, transmitido através do canal YouTube da Areté.
Na parte 01 deste ensaio, o Prof. Carlos Alberto dos Santos tratou de alguns aspectos da peça Copenhagen, que aborda o encontro entre Niels Bohr e Werner Heisenberg, em setembro de 1941, e apresentou as versões de Heisenberg e de Bohr sobre o que teria acontecido no encontro. Nesta segunda parte, o Professor aborda o contexto político, científico e tecnológico por trás da peça de Michael Frayn.