Autor: Jacques Fux

Parabelo: uma performance das veredas do Sertão

Parabelo é uma performance sutil, delicada e sofisticada que não revela e que não expõe nitidamente as suas leituras. Por Jacques Fux, um ensaio sobre uma performance das veredas do Sertão — sobre a obra de Guimarães Rosa e e o Grupo Corpo, que agora está em turnê.

Literatura e jogos: Borges, Perec, Xul Solar e Kawabata

Praticado por japoneses, coreanos e chineses em sua maioria, o GO pode ser visto como esporte, como jogo, como manifestação cultural de uma época — e como ferramenta ficcional para a literatura, como veremos a partir de Borges, Perec, Xul Solar e Kawabata. Um ensaio de Jacques Fux.

Andy Kaufman: brincando de John Cage

Há trinta anos Andy Kaufman saiu de cena. E desde 1984 todos aguardam pela sua volta, especulando se ele, de fato, teria ludibriado até a própria morte. Por Jacques Fux, um ensaio sobre a criança especial, amada e odiada, que ridiculariza a ficção.

Paul Erdös: o Ahasverus da matemática

Sobre realidade e ficção — literatura e matemática —, Shakespeare e judaísmo. Por Jacques Fux, um alentado retrato de Paul Erdös, o nômade, Forrest Gump, o Ashaverus da matemática.

Ficcionalizando o verdadeiro Henry Darger

Um ensaio de Jacques Fux sobre a incrível — na verdadeira acepção da palavra — biografia de Henry Darger; sobre como viveu alguém que nunca viveu de fato, eternizado por seu projeto artístico e enciclopédico: “com um valor inestimável. Incalculável. Inverossímil. E sem razão alguma.”

Erotismo e Holocausto

“Os filhos da segunda geração de sobreviventes cresceram com o mito Auschwitz velado. É característica da relação dos sobreviventes com seus filhos uma certa dificuldade de relacionamento, carinho, excesso de zelo e muito silêncio. Vergonha, trauma e limitação para contar o que aconteceu constituem paradigmas difíceis de serem enfrentados pelos sobreviventes. Permeados por histórias, livros, relatos truncados e muitas dúvidas, a segunda geração atinge a puberdade sem compreender seus pais e Auschwitz. É nesse contexto conturbado que se cria esse imaginário pornográfico na sociedade Israeli — inicialmente por meio dos Stalags e da literatura de Ka. Tzetnik, e posteriormente pela exploração cinematográfica.”

Um ensaio de Jacques Fux sobre a fantasia pela Shoah, uma direção distinta e ainda pouco explorada.

Os algoritmos e o fim do mundo

Será que estamos devidamente protegidos dos algoritmos de inteligência artificial diante das ficcionais Leis da Robótica, de Asimov? Podemos imaginar um caminho de discussões e diálogos verdadeiros, uma possibilidade de conversa, fora da segurança de nossas certezas plenas reforçadas pela lógica das redes? Um ensaio de Jacques Fux, sobre os algoritmos e o fim do mundo.

Literatura e Matemática

Refletir sobre matemática e literatura é uma tentativa de mostrar as possíveis interfaces entre essas duas modalidades de discurso. Duas áreas do conhecimento distintas, mas que se misturam, se entrelaçam e compartilham saberes. Um ensaio de Jacques Fux.