Sociedade

Futuro: prognósticos e oportunidades pós-pandemia

O mundo se depara com uma nova crise e, como quase sempre, não dispõe de um saber visionário infalível, capaz de discernir qual acervo de virtudes, caprichos ou fraquezas irá, ao fim e ao cabo, prevalecer. Mas, a essa altura, depois de tantos séculos de erros e acertos, uma coisa segura talvez possa ser dita com serenidade, prescindindo de pontos de exclamação e de interrogação.

Como decidir em tempos de crise?

Durante os momentos duros em que agora vivemos, a legislação criada para combater a crise não pode ser, para nós, a presença má do arame farpado, que nos separa do constitucionalismo e de suas proteções.

O liberalismo brasileiro não é um humanismo

Dentre todas as catástrofes da presidência Bolsonaro, a única positiva é a desmoralização do liberalismo. A frase é contraditória, mas é isto mesmo: a desmoralização do liberalismo é uma catástrofe e é ao mesmo tempo um lucro.

Cultura e história, civilização e humanidade

Em tempos de crise, o imperativo cultural clássico que demanda que as humanidades humanizem talvez seja exatamente o que torna o pluralismo possível. A neutralização antropológica de uma ideia de cultura, ao postular essa neutralidade mesma, não leva à tolerância, porque incapaz de derivá-la de qualquer fundamento sólido.