Construída sobre a base de um imaginário catastrófico, a emergência da temática ambiental a partir dos anos 60 e 70 levou para o debate internacional narrativas sobre o futuro que expressam representações implícitas de como o mundo deveria ser, e não exatamente como o mundo é.
Nosso Estado é gigante e recordista mundial em tributos que enriquecem uma elite de políticos e servidores. Em contrapartida seus serviços são precários. Como conseguir um funcionalismo funcional?
A metáfora do Rio de Janeiro como uma “sociedade com câncer” se presta para não pensarmos sobre suas nuances. Tais imagens afastam do julgamento público fatos mais importantes e que deveriam estar no fio da discussão geral.
Salvo exceções, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte, pode-se dizer que enquanto as políticas preservacionistas brasileiras não forem mais flexíveis, diversificadas e abrangentes, continuaremos a ver nosso acervo arquitetônico ser diariamente empobrecido por demolições, com a perda da identidade de bairros e cidades.
O sistema de voucher, apesar de ser considerado uma política “inovadora” no Brasil, já foi implementado em diversos lugares do mundo, sob diferentes designs, em países com os mais diferentes contextos. É hora de o Brasil experimentar.
Para o professor da UnB Roberto Ellery, a manutenção de Michel Temer no comando da nação contraria os reais interesses reformistas que podem beneficiar o país.
A ciência política contemporânea vive um debate entre duas escolas de pensamento metodológico: o culturalismo e o institucionalismo.
A atenção dedicada às nomeações para o Supremo deve ser replicada a todos os postos que defendem a legalidade e o interesse público.
O presidente Michel Temer desistiu de promover simultaneamente as reformas da previdência, trabalhista e tributária alegando que não teria fôlego no Congresso para tanto. Isso é um erro estratégico que deve ser corrigido o quanto antes, sob a pena de não conseguirmos, mais uma vez, avançar na reestruturação do Estado brasileiro.