Se hoje nos perguntamos “a quem importam” aquelas intenções, é porque também o formalismo parece finalmente superado. Essa é, pelo menos, uma tese frequente no meio cultural e acadêmico.
Banksy ganhou extrema notoriedade a partir de Exit Through the Gift Shop, documentário que concorreu ao Oscar da categoria, em 2010. No mesmo ano, a revista Time o listou como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, ao lado de Barack Obama e Steve Jobs. Não é difícil entender como se constrói um fenômeno na indústria cultural.
Exposição no museu parisiense Cognacq-Jay lança luz sobre a importância de Veneza para a pintura de gênero.
Maria Antonieta sempre soube o que vestir em cada ocasião, mas usou seu apreço pelos trajes e seu conhecimento da causa como uma marca pessoal. Pecou por seus excessos, e por eles foi duramente condenada.
Para Clive Bell nenhuma educação além do conhecimento das formas é estritamente necessária para a apreciação da arte.
Quando as vanguardas despontaram nas primeiras décadas do século XX, o tipo de relação que os artistas estabeleciam com o público se tornou um tema importante para entender as transformações colocadas em marcha.
Antes de seu ostracismo do debate público, a confissão de fé na catolicidade de uma comunidade resguardava a crença na unidade da raça humana e na universalidade de determinados valores.
Platão nutria uma imensa desconfiança para com as imagens, como demonstra o seu famoso Mito da Caverna – nele, o filósofo defende a ideia de que a imagem é fonte de engano e de ilusão.
Vale a pena começar este artigo relembrando uma música do cancioneiro popular brasileiro, da autoria de Tião Carreiro e Lourival dos Santos, que atende pelo sugestivo nome de “A coisa tá feia”.