A partir da disputa entre o florentino e o latim nos XIII e XVI na Itália, um ensaio de Emanuel França de Brito sobre fazer renascer o humano.
Devemos julgar o passado? Por Arthur Alfaix Assis, uma leitura para tornar o meio-ambiente intelectual mais sensível às implicações morais da interpretação histórica sobre o presente de quem a produz ou lê. Ideias e Histórias no Estado da Arte.
Marc Angenot é, por definição própria, um historiador das ideias e teórico da retórica. Em entrevista exclusiva ao Estado da Arte — conduzida por Rodrigo Coppe e Lucas Nascimento, com tradução de Rodrigo Seixas —, o professor de Literatura na McGill University falou sobre cultura, diálogo, ressentimento, retórica, paixões e violência em nosso horizonte cultural, em nosso tempo.
Cabo Verde, uma pátria entre mundos. Na condução de Caio Cesar Esteves de Souza, uma conversa com a Prof. Simone Caputo Gomes sobre a história, a cultura e a literatura cabo-verdianas.
Entre simplificações e presentismos, ‘estruturalizações’ e leituras pragmáticas, um ensaio de Caio Vioto sobre a escravidão no Brasil — sobre a historiografia da escravidão no Brasil, sobre suas estruturas e dinâmicas.
A incumbência arqueológica de reconstituir o passado e os debates sobre seus métodos podem nos educar sobre o vício do “presenteísmo”—ou são mais um traço da disputa de narrativas nas ciências sociais? Por Rafael Baliardo, a tensão metodológica entre o trabalho de arqueólogos e psicólogos evolucionistas.
Governos formalmente democráticos podem superar regimes ditatoriais no que diz respeito à disposição autoritária. É como analisa Caio Vioto, em sua leitura das semelhanças e diferenças entre a ditadura militar e o governo de Jair Bolsonaro.
As analogias históricas são úteis até estarmos convencidos de que são perfeitas. Nunca são. Mesmo assim, olhar atentamente para a história — especificamente, para a criação da Guarda Nacional — revela algumas nuances. Por Vinícius Müller.
Os horrores da Idade Média precisam ser alinhados com os da Modernidade, do mesmo modo que suas experiências precisam ser resgatadas. Por Néri de Barros Almeida, a Idade Média e nossa ancestralidade; sobre passado e futuro tão imperfeitos quanto possíveis.