Sergius Gonzaga fala sobre Rubem Fonseca, o profeta do horror que nos aguardava; um daqueles poucos artistas que conseguiu condensar esteticamente a atitude dramática de seu tempo.
Damos continuidade à tradução e ao comentário do trecho sobre a peste no DRN de Lucrécio, série iniciada no mês passado aqui no Estado da Arte. Nos novos trechos apresentados, o poeta continua a descrever em detalhe os efeitos causados pela peste nos homens. Nossos comentários dão especial atenção aos recursos poéticos utilizados por Lucrécio para trazer uma vívida imagem da peste.
Não vou entrar no mérito do Instagram, das selfies, do nosso desejo permanente de construir uma imagem e uma imagem das nossas experiências para o Outro. Meu foco é o museu. E imaginar reações alheias diante dos livros O Museu da Inocência, de Orhan Pamuk, e O Museu do Silêncio, de Yoko Ogawa.
O Estado da Arte buscou quatro nomes da poesia nacional para lhes pedir uma mostra – inédita – da produção realizada em período de quarentena. O resultado talvez ofereça um surpreendente retrato da tensão (ou da completa falta de tensão) entre a sensibilidade e a interioridade de cada um desses autores e as vicissitudes presentes.
Na edição desta semana de Poesia em Casa, trago três poemas que estarão em minha próxima coletânea, chamada O nome da parte que não dorme. Em função do momento em que estamos, o livro espera hora mais propícia para se materializar. Optei por selecionar o material mais recente, afinal lá se vão quase quatro anos de versos guardados.
A tradução de Pedro Gonzaga de um dos favoritos da casa, o poeta polonês — talvez o mais importante entre os vivos — Adam Zagajewski.
Uma resenha de "O homem que aprendeu o Brasil: A vida de Paulo Rónai" (Todavia, 2020), de Ana Cecília Impelizzieri Martins. Por Éder da Silveira.
O suicídio é a questão essencial da vida?, indagam Georges Minois, Andrew Solomon e Albert Camus.
Pediram-me uma espécie de apresentação de Vasco Pulido Valente ao leitor brasileiro. A benefício deste, e da minha preguiça, arrisco uma comparação pífia e termino a dizer que Vasco Pulido Valente tinha a impaciência de Paulo Francis, a graça de Millôr Fernandes e a erudição de Roberto Campos.