No calor de um artigo sobre as formas das canções do folk, me perguntam sobre o gênero. O que é ele exatamente? É questão técnica.
A revista The Economist acaba de fazer um interessantíssimo perfil da compositora finlandesa Katja Saariaho – atualmente reconhecida como uma das mais pertinentes compositoras de sua geração.
Um amigo pergunta: por que não tocamos as trilhas de grandes filmes na Sala São Paulo? A verdade é que desde uma recente apresentação célebre pela Filarmônica de Berlim da música de John Williams, Nino Rota e tantos outros, a pergunta acaba por ser muito comum.
Não posso deixar de registrar minha tristeza com a morte de Leonard Cohen. Ao lado de Bob Dylan, talvez Cohen seja o compositor pop que mais me fascina.
Tivemos um ano musical intenso neste 2016 - a despeito da crise e, por vezes, a despeito da música. O que quero dizer: com a presença de grupos extraordinários como a Filarmônica de Viena, para ficar no exemplo mais paradigmático, o ano foi recheado de perdas irreparáveis...
Após o lançamento de “Nearness" de Brad Mehldau e Joshua Redman, em setembro passado, não há dúvida que os ouvidos dos amantes de Jazz seguem a espera de “A Multitude of Angels” de Keith Jarret.
Aos 82 anos, com You want it darker, Leonard Cohen não parece disposto a abrir mão de sua busca por gravidade, desenvolvida ao longo dos cinquenta anos de carreira como músico, e desde antes como escritor: uma busca sobretudo estética.
Muito bem avaliada por vários de nossos mais prestigiosos jornais, a montagem levada atualmente pelo Theatro Municipal de São Paulo da ópera “Elektra" de Richard Strauss, dirigida por Livia Sabag, de fato merece muitos elogios.
Até os fãs de Bob Dylan provavelmente ficariam confusos se o Nobel tivesse sido dado a Leonard Cohen e, em vez de correr para as livrarias, o público estivesse abrindo seus serviços de streaming para ouvir o último disco do ganhador.