A fantasia do terrorismo político
As intimidações físicas e ameaças de morte à professora da UnB Débora Diniz trazem à tona, mais uma vez, o problema da violência como prática política justificada moralmente. Marize Schons analisa a questão.
As intimidações físicas e ameaças de morte à professora da UnB Débora Diniz trazem à tona, mais uma vez, o problema da violência como prática política justificada moralmente. Marize Schons analisa a questão.
Os desequilíbrios em nossa receita republicana podem nos conduzir a um país de falsos direitos e de deveres indeterminados. De Cícero aos nossos dias, o que podemos aprender com as lições sobre a boa República?
Com a guinada legislativa pela diminuição da ingerência estatal o sindicalismo brasileiro tem a oportunidade de aprender as lições da história recente e desenvolver uma nova atitude enquanto ator social.
Por mais que a repressão à corrupção da classe política e do poder econômico seja algo necessário e desejável, não se pode permitir que o afã de encontrar culpados e puni-los de forma exemplar acabe por legitimar condutas arbitrárias por parte das autoridades encarregadas da persecução penal.
José Eduardo Faria analisa o livro de Felipe Recondo, "Tanques e Togas", que investiga e relata as relações entre o Supremo Tribunal Federal e o poder político durante a ditadura militar no Brasil.
Em maio passado, militantes identitários tentaram impedir que o jornalista e editor Brendan O'Neill falasse em um evento na Universidade de Oxford. Apesar disso, o evento ocorreu, e Brendan apresentou um "manifesto pela heresia" contra as patrulhas politicamente corretas e identitárias. Confira com exclusividade no Estado da Arte.
No Brasil, a ideia de que houve uma mudança importante na sociedade brasileira ainda não foi percebida pelos políticos. Os fatos mudaram, mas as opiniões (e as práticas) dos políticos não.
Construída sobre a base de um imaginário catastrófico, a emergência da temática ambiental a partir dos anos 60 e 70 levou para o debate internacional narrativas sobre o futuro que expressam representações implícitas de como o mundo deveria ser, e não exatamente como o mundo é.
Na quinta e última parte do especial do Estado da Arte dedicado aos 50 anos do Maio de 1968, Rodrigo de Lemos examina o surgimento da "hiperdemocracia" e as novas sensibilidades sociais e individuais que marcam nosso tempo.