Com a guinada legislativa pela diminuição da ingerência estatal o sindicalismo brasileiro tem a oportunidade de aprender as lições da história recente e desenvolver uma nova atitude enquanto ator social.
Por mais que a repressão à corrupção da classe política e do poder econômico seja algo necessário e desejável, não se pode permitir que o afã de encontrar culpados e puni-los de forma exemplar acabe por legitimar condutas arbitrárias por parte das autoridades encarregadas da persecução penal.
José Eduardo Faria analisa o livro de Felipe Recondo, "Tanques e Togas", que investiga e relata as relações entre o Supremo Tribunal Federal e o poder político durante a ditadura militar no Brasil.
Em maio passado, militantes identitários tentaram impedir que o jornalista e editor Brendan O'Neill falasse em um evento na Universidade de Oxford. Apesar disso, o evento ocorreu, e Brendan apresentou um "manifesto pela heresia" contra as patrulhas politicamente corretas e identitárias. Confira com exclusividade no Estado da Arte.
No Brasil, a ideia de que houve uma mudança importante na sociedade brasileira ainda não foi percebida pelos políticos. Os fatos mudaram, mas as opiniões (e as práticas) dos políticos não.
Construída sobre a base de um imaginário catastrófico, a emergência da temática ambiental a partir dos anos 60 e 70 levou para o debate internacional narrativas sobre o futuro que expressam representações implícitas de como o mundo deveria ser, e não exatamente como o mundo é.
Na quinta e última parte do especial do Estado da Arte dedicado aos 50 anos do Maio de 1968, Rodrigo de Lemos examina o surgimento da "hiperdemocracia" e as novas sensibilidades sociais e individuais que marcam nosso tempo.
Em ensaio exclusivo para o Estado da Arte, um dos mais renomados historiadores brasileiros analisa o quadro institucional e político do Brasil neste ano eleitoral.
A ideia de "enxugar" a Constituição para retirar poderes do STF e instaurar o semipresidencialismo, impedindo a alta corte de bloquear atos do Executivo e do Legislativo e diminuindo suas bases legais para dirimir conflitos políticos, é inconsequente e danosa para o País.