Sociedade

O caso George Floyd nos EUA e no Brasil

Trazemos hoje uma parceria entre três pesquisadores, que emprestaram sua visão dos acontecimentos recentes para prover um debate acerca do racismo na mídia e na sociedade, no Brasil e nos Estados Unidos. O caso George Floyd nos EUA e no Brasil, por Danielle Kilgo, Rachel Mourão e Irapuã Santana.

O momento de ver os pobres

"A pandemia da COVID-19 iluminou iniquidades que colocaram as pessoas pobres em maior risco de sofrimento. O Papa Francisco recentemente apontou em uma entrevista: 'Este é o momento de ver os pobres'." Um ensaio de Joachim von Braun, Stefano Zamagni e Marcelo Sánchez Sorondo, na AAAS, traduzido por Adriano Bechara, João Cortese e Marcos Paulo de Lucca Silveira.

O que as virtudes têm a oferecer em meio à COVID-19

Agora, mais do que nunca, em meio à pandemia da COVID-19, precisamos das virtudes e dos esclarecimentos (insights) que a ética das virtudes nos oferece. Um ensaio de Julian C. Hughes, traduzido por Adriano Bechara, João Cortese e Marcos Paulo de Lucca Silveira (Núcleo de Bioética da Fundação José Luiz Egydio Setúbal).

Depois de George Floyd, uma nação em busca de justiça

"Na pior das ironias, a revolta contra o sistema, ao menos até agora, tornou o sistema algo mais assustador do que nunca." Depois de George Floyd, uma nação em busca de justiça. Por Hugh Eakin, para a New York Review of Books. Tradução de Gilberto Morbach.

O Sentido Africano: Cultura e cultivo de si

O desentendimento das culturas africanas deu origem, entre algumas assim ditas “elites intelectuais” ocidentais, a comentários infames do tipo “Mas onde está o Shakespeare africano?”, “Nunca ouvi falar de um Tolstói zulu”. O fato é que qualquer um que tenha alguma familiaridade com bens culturais da África negra sabe que estes são tudo menos erupções meramente instintivas e espontâneas.

Impacto sistémico e oportunidade estratégica de uma nova crise

Como a história do século XX ilustra – e na Europa de forma evidente –, uma crise nunca tem uma via única de resolução. O futuro reconstrói-se após cada crise, quando novas oportunidades se abrem para a reinvenção com a criatividade e o livre arbítrio que só a humanidade tem para decidir como o quer moldar.

Heroísmo silencioso

A solidariedade parece ser um chamado urgente – ao menos quanto ao termo, concordam todos. Quanto ao que ele significa, ou se a atitude à qual ele nos chama sobreviverá após este período, talvez seja um outro assunto. De que virtudes carecemos agora para trazer esta solidariedade à prática?

“Arredai, mortos de Manaus!”

“Eles existem, eles não estão apenas jogados sobre a minha mesa.” A frase, em que o pronome “eles” indica um número de 428 mortos impresso num boletim de estatística, foi escrita em 1943 por um cronista inquieto e constrangido; bem que poderia ter sido dita por Jair Messias Bolsonaro, em lugar da assombrosa “E daí?”. Mas a decência e a dignidade não costumam visitar com muita frequência o presidente.