Apesar da impressão geral de que a "era do idealismo" fora sucedida por uma "era de realismo" mais preocupada com as ciências empíricas e o progresso técnico, é difícil imaginar uma época mais rica e revolucionária para a filosofia do que a segunda metade do século XIX.
Por que obedecemos leis que não coincidem com nossos desejos e nem com nossos juízos morais?
É difícil aceitar a necessidade de uma barreira imposta entre filosofia e literatura.
No seu quarto périplo com Stanley Cavell, Eduardo Vicentini de Medeiros apresenta ao leitor brasileiro as relações entre filosofia e cinema que o autor americano desenvolveu com grande originalidade.
Há algo em comum entre filosofia e gastronomia? João Cortese traduz com exclusividade parte do livro “Fenomenologia dei sapori”, dos filósofos Marco Panza e Maria Carla Galavotti, que tentam decifrar este mistério.
A obra de Franz Rosenzweig, apesar de sua complexidade e sua dificuldade inerentes, é uma fonte de reflexões muito fértil, capaz de oferecer perspectivas de grande proveito para nós do século XXI.
Se é verdade que, como apresentei no texto passado, as ciências naturais conheceram um boom inaudito nos últimos dois séculos, não é menos verdade que a própria filosofia passou por profundas modificações. Para o que me interessa aqui, a mais saliente delas talvez tenha sido a paulatina aproximação com aquelas ciências naturais de uma forma porventura sem precedentes em sua história.
“Desobediência Civil” pode ser visto como a apoteose de uma ideia simples e potencialmente revolucionária da tradição contratualista, a saber, que nosso pertencimento na comunidade política não é um dado natural e sim o resultado de um consentimento.
O relacionamento com o mundo que prevalece em cada ciência enquanto ciência faz com que as ciências busquem as coisas e façam delas, daquilo que são e do modo como são, um objeto de investigação, definição e fundamentação.